Partido de Macron planeja projeto de lei para eliminar percevejos na França
Insetos estão se proliferando em hotéis, salas de cinema, metrôs e aeroportos
O partido do presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou, na 3ª feira (3.out), que irá apresentar um projeto de lei para combater o aumento do número de casos de percevejos no país. Segundo o chefe da sigla na Assembleia Nacional, Sylvain Maillard, a expectativa é que o texto bipartidário fique pronto no início de dezembro.
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A iniciativa acontece depois que dezenas de moradores começaram a relatar, na última semana, uma infestação de percevejos, principalmente em Paris. A invasão das pragas de um pouco mais de 4 a 7 mm de comprimento viralizou nas redes sociais, com vídeos dos insetos em locais como hotéis, salas de cinema, metrôs e aeroportos.
O cenário chamou a atenção do vice-prefeito de Paris, Emmanuel Gregoire, que chamou o fenômeno de "generalizado" e afirmou que ninguém está seguro. "É preciso entender que na realidade ninguém está seguro, obviamente existem fatores de risco, mas na realidade você pode pegar percevejos em qualquer lugar e trazê-los para casa", disse.
Os percevejos são insetos parasitas minúsculos, de formato oval e cor acastanhada, que se alimentam exclusivamente de sangue de seres humanos ou de animais domésticos - devido ao dióxido de carbono produzido pelo corpo. Atualmente, os insetos são bem conhecidos em alguns países da Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.
As reações às picadas variam, com algumas pessoas tendo poucos ou nenhum sintoma, enquanto outras experimentam uma reação mais intensa, com bastante coceira. Apesar de não transmitir nenhuma doença, as picadas podem causar grandes transtornos, sobretudo de origem psicológica, como estresse e ansiedade, geradas pela coceira.
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Na última semana, o ministro dos Transportes francês, Clement Beaune, disse que vai se reunir com operadoras de trem nos próximos dias para elaborar e divulgar quais ações serão tomadas para tranquilizar e proteger os passageiros. O anúncio aconteceu depois que sindicatos de Paris e autoridades cobraram uma resposta do governo.
