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Junta de Mianmar prorroga estado de exceção e adia eleições

Militares tomaram o poder há dois anos e meio e tinham prometido eleições para agosto deste ano

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Conselho de Administração do Estado de Mianmar
• Atualizado em
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A junta militar que governa Mianmar estendeu o estado de exceção por seis meses nesta 2ª feira (31.jul), adiando as eleições que aconteceriam em agosto no país.

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Os militares tomaram o poder há dois anos e meio com a promessa de novas eleições após um ano, mas tem adiado o pleito desde então, além de executar e prender opositores. Segundo uma organização local, mais de 3.800 civis morreram nos atos de repressão desde que a presidente Aung San Suu Kyi e o governo eleito foram depostos por militares.

Segundo a mídia local, a decisão de estender o estado de exceção partiu após uma reunião do Conselho Nacional de Defesa e Segurança. O governo alega que é necessário tempo para se preparar para as eleições, mas especialistas indicam que o adiamento se dá pelo fato dos militares não exercerem controle suficiente para realizar eleições e a uma oposição cada vez maior e mais desafiadora, que inclui uma resistência armada, as Forças de Defesa do Povo (PDF).

Em um ataque realizado nesta 2ª, uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas após a explosão de uma bomba em um veículo. A explosão aconteceu próximo de um posto de controle da ponte Thanlwin. A maioria dos feridos seria membro da força militar. 

* Com informações da Associated Press

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