Ataque israelense na Cisjordânia deixa ao menos 8 palestinos mortos
Ação contou com drones e soldados armados em um campo de refugiados na cidade de Jenin
As forças israelenses lançaram, nesta 2ª feira (3.jul), um ataque contra um campo de refugiados na cidade de Jenin, no território palestino da Cisjordânia. Foram registradas dezenas de explosões causadas por drones, além de ataques armados promovidos por centenas de soldados. Ao menos oito pessoas morreram e 28 ficaram feridas.
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Segundo as Forças de Defesa Israelenses, a operação teve como objetivo "destruir uma infraestrutura terrorista", chamada de Brigadas Jenin. Os soldados afirmaram que o campo de refugiados, que abriga cerca de 11 pessoas, servia de esconderijo para o grupo, composto por homens armados de diferentes facções palestinas.
Durante o ataque, as forças israelenses apreenderam um lançador de foguetes improvisado e atingiram uma fábrica de armas e explosivos. Os soldados disseram ainda que atingiram uma instalação que servia como centro de comando para combatentes da Brigadas Jenin. O governo palestino, por sua vez, classificou o ataque como crime de guerra.
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Apesar de pertencer ao território palestino, a Cisjordânia está sob ocupação israelense desde 1967, quando houve a guerra do Oriente Médio. A comunidade internacional considera a ocupação como ilegal sob o direito internacional e continua tentando mediar negociações de paz. A tensão entre os países, no entanto, vem aumentando desde 2022.
