China terá dificuldade para crescer 5%, admite primeiro-ministro
Li Qiang tem desafio de mostrar que segunda economia do planeta não perdeu fôlego
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Apenas dois dias após ter sido confirmado por unanimidade para o cargo, o novo primeiro-ministro da China, Li Qiang, admitiu nesta 2ªfeira (13.mar) que o país terá dificuldade para atingir a meta de crescimento de 5% em 2023.
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Sob a gestão do ex-ministro Li Kequiang, a China cresceu apenas 3% no ano passado, um dos níveis mais baixos em várias décadas, o que deixou o mundo em estado de atenção a respeito da economia do país. Um dos principais desafios do novo ministro é mostrar que a segunda maior economia do planeta não perdeu o fôlego.
Em entrevista coletiva ao checar à sessão de encerramento da Assembleia Nacional Popular (ANP), Li destacou os desafios para atingir a meta, mas argumentou que as pessoas não estão de olho nos números do PIB chinês. Segundo ele, chamam mais a atenção questões como emprego, moradia, renda, educação e saúde.
Além do impacto da pandemia nas economias do mundo, o primeiro-ministro também apontou o que classificou como cerco e repressão ao país, pelos Estados Unidos. "A China e os Estados Unidos podem e devem cooperar. Se cooperarmos, podemos conseguir grandes coisas", disse Li.
Reforço nas Forças Armadas
No encerramento da Assembleia Nacional Popular, o mais alto órgão legislativo da China, o presidente Xi Jinping defendeu reforço e investimento na modernização da segurança nacional.
"Devemos promover plenamente a modernização da defesa nacional e das forças armadas, e transformar as forças armadas populares numa Grande Muralha de aço que proteja eficazmente os interesses da soberania nacional, segurança e desenvolvimento", disse o presidente, de quem o novo ministro é aliado, segundo a Agência France Press (AFP).