Meio milhão de trabalhadores protestam no Reino Unido por aumento salarial
A greve geral desta 4ª feira foi a maior paralisação enfrentada pelos britânicos em mais de 10 anos
SBT Brasil
No Reino Unido, cerca de 500 mil trabalhadores foram às ruas para protestar por melhores salários diante do aumento do custo de vida no país. A greve geral desta 4ª feira (1°.fev) foi a maior paralisação enfrentada pelos britânicos em mais de 10 anos.
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Os protestos nas principais cidades britânicas uniram professores, funcionários de universidades e do serviço de imigração e trabalhadores ferroviários, o que deixou estações em Londres praticamente vazias.
Os trabalhadores pedem aumento salarial, mas o governo comandado pelo conservador Rishi Sunak não garante nem a reposição da inflação que, em dezembro, chegou a 10,5%. O Reino Unido é o único entre os países do G7 com previsão de recessão econômica este ano, segundo o FMI.
Desde dezembro, acontecem paralisações de setores diferentes praticamente todas as semanas, e vai ser assim nas próximas. No país onde as pessoas estão acostumadas a checar a previsão do tempo, agora há outra obrigação antes de sair de casa: checar a previsão de greve.
O calendário de fevereiro já está completo: greve todo dia, e já há paralisações previstas pra dois terços do mês de março. Metrô, ônibus, escolas e ambulâncias já pararam e vão parar de novo.
Do outro lado do Canal da Mancha, na França, também houve muito barulho, só que o protesto dos franceses é contra a reforma, proposta pelo governo de Emmanuel Macron, para aumentar a idade de aposentadoria de sessenta e dois pra sessenta e quatro anos.
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