EUA: nevascas extremas deixam 60% da população sob alerta climático
Frio congelante atinge até a ensolarada Flórida. Seis pessoas morreram em acidentes
A onda de nevascas extremas e o frio congelante que está atingindo os Estados Unidos neste fim de ano fez com que cerca de 60% da população do país esteja sob algum tipo de alerta climático. A situação é tão extrema que mais de 5,7 mil voos foram cancelados na 6ª feira (23.dez), enquanto milhões cruzam o território dentro e fora dele por conta das festas de Natal. Seis pessoas morreram por conta de acidentes em estradas.
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Considerada por meteorologistas de Nova York como "tempestade única de uma geração", as condições extremas podem fazer com congelar quem estiver ao ar livre em poucos minutos. O efeito da nevasca, em algumas regiões, chega a ser "cegante". A tempestade de inverno também se manifesta em chuva congelante, inundações e altíssimos riscos, principalmente de morte.
Diante do cenário aterrorizante, empresas de energia elétrica pediram à população que economizem eletricidade, evitando o uso desnecessário, já que usinas estão operando no limite, em dificuldade por conta do frio.
A dimensão do clima congelante no país vai da região dos Grandes Lagos, próximo da fronteira com o Canadá, até as proximidades da fronteira com o México. Quedas de temperaturas drásticas e fora do padrão foram observadas do leste das Montanhas Rochosas até a cordilheira dos Apalaches, do outro lado do país. Até a ensolarada Flórida será atingida, com alertas de congelamento enviados para grande parte do estado.
A expectativa é que o centro e o leste dos Estados Unidos sejam os mais afetados, com perigosas quedas de temperaturas. As condições do clima afetaram rodovias, além dos milhares de voos e mortes nas estradas.
Segundo meteorologistas, o inverno congelante é resultado de um "ciclone-bomba", fazendo com que a pressão atmosférica caia de forma drástica e rápida durante uma tempestade, provocando nevascas.
*com informações da Associated Press
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