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China aplica sanções a Taiwan após visita de congressistas dos EUA

Sete autoridades taiwanesas não podem entrar na China, Hong Kong e Macau

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Bandeira chinesa
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A China impôs sanções contra sete autoridades de Taiwan após a visita da delegação norte-americana ao país. Isso porque as autoridades chinesas acreditam que tais políticos sejam a favor da independência da ilha, o que as contraria. 

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Os listados, incluindo a embaixadora de Taiwan nos Estados Unidos, Hsiao Bi-khim, serão proibidos de visitar a China, Hong Kong e Macau. Marcas e investidores ligados a eles também não poderão lucrar no país. 

O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan publicou no Twitter um agradecimento pela visita recente dos membros do Congresso dos EUA, acrescentando que "a #China autoritária não pode ditar como a #Taiwan democrática faz amigos, ganha apoio, permanece resiliente e brilha como um farol de liberdade". 

A China acusa os EUA de incentivar a independência da ilha por meio da venda de armas e do engajamento entre políticos dos EUA e o governo da ilha. Washington diz que não apoia a independência, não tem laços diplomáticos formais com a ilha e sustenta que os dois lados devem resolver sua disputa pacificamente, mas está legalmente obrigado a garantir que a ilha possa se defender contra qualquer ataque. 

A visita

Uma delegação de deputados americanos chegou a Taiwan neste domingo (14.ago), 12 dias após uma visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi. Isso levou a China a realizar exercícios militares em torno da ilha, à qual Pequim diz que deve ficar sob seu controle.

A delegação de cinco membros, liderada pelo senador democrata Ed Markey, de Massachusetts, se reuniu com a presidente taiwanês Tsai Ing-wen e outras autoridades, além de membros do setor privado, com o objetivo de discutir interesses compartilhados, entre eles a redução das tensões no Estreito de Taiwan e investimentos em semicondutores.

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