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Chefe da ONU condena "ato de racismo violento" em supermercado dos EUA

Tiroteio deixou dez mortos e três feridos em um bairro predominantemente negro na cidade de Buffalo

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Guterres também defendeu o trabalho em conjunto para a construção de uma sociedade inclusiva e pacífica | Flickr
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o ataque de cunho racista na cidade de Buffalo, nos Estados Unidos. Em nota divulgada nesta 2ª feira (16.mai), o diplomata classificou o ato como "extremismo violento" e defendeu o trabalho em conjunto para a construção de uma sociedade inclusiva e pacífica.

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"A morte de 10 pessoas em Buffalo, Nova York, foi um ato vil de extremismo racista violento. Eu estendo minhas mais profundas condolências às famílias e entes queridos das vítimas", disse Guterres, ressaltando que espera "que a justiça seja feita rapidamente". 

Das 13 vítimas, 11 eram afro-americanas, fazendo com que o caso seja investigado como "crime de ódio" e "violência extremista de motivação racial". Segundo os policiais, o jovem, de 18 anos, teria se inspirado em atos de supremacia branca, como o assassinato de 51 muçulmanos em mesquitas da cidade neozelandesa de Christchurch, em 2019. 

Câmeras de segurança mostram o homem atirando contra pessoas no estacionamento do supermercado e trocando tiros com um segurança armado. Depois, ele abriu fogo contra mais pessoas dentro do estabelecimento, entregando-se, posteriormente, à polícia. Durante o ataque, o jovem usava colete à prova de balas e um capacete equipado com uma câmara para transmitir o crime ao vivo pela internet.

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Em nota, a Casa Branca afirmou que "qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato cometido em nome de uma repugnante ideologia de nacionalismo branco, é contrário a tudo o que defendemos nos Estados Unidos". O presidente Joe Biden também se manifestou sobre o ataque e afirmou que "o ódio continua sendo a mancha na alma da América".

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