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Número de incêndios florestais deve aumentar 50% até 2100, alerta ONU

Queimas podem acelerar o aquecimento global e destruir a diversidade biológica

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Incêndios impactam na degradação do solo e bacias hidrográficas, bem como na poluição do ar | Pixabay
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Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram que o avanço das mudanças climáticas e as alterações no solo poderão aumentar a frequência e intensidade de incêndios florestais. De acordo com os estudos, o número de queimas pode subir em 14% até 2030, 30% até o final de 2050 e 50% até o final do século. 

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Como reação ao alerta, os pesquisadores pedem que os países adotem uma nova "Fórmula Pronta para Fogo", com dois terços dos gastos dedicados ao planejamento, prevenção, preparação e recuperação, restando um terço para resposta. Atualmente, as respostas diretas aos incêndios florestais normalmente recebem mais da metade dos gastos relacionados, enquanto o planejamento recebe menos de 1%. 

"Temos que minimizar o risco de incêndios florestais extremos por estarmos mais preparados: investir mais na redução do risco de incêndio, trabalhar com as comunidades locais e fortalecer o compromisso global de combater as mudanças climáticas", diz Inger Andersen, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). 

Segundo ela, a solução ideal seria a combinação de dados e sistemas de monitoramento baseados em ciência, conhecimento indígena e uma intensa cooperação regional e internacional. Inger ressalta que as principais consequências deixadas pelos incêndios nas florestas são a degradação do solo e bacias hidrográficas, custos econômicos de reconstrução e os impactos respiratórios e cardiovasculares na população, resultante da inalação de fumaça no ar.

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Como consequências gerais, a ONU alerta para o aumento da temperatura, agravamento da seca, baixa umidade relativa e a destruição da biodiversidade e de ecossistemas ricos em carbono, como turfeiras e florestas tropicais. Além disso, a vida selvagem e seus habitats naturais raramente são poupados de incêndios florestais, empurrando algumas espécies animais e vegetais para perto da extinção.
 

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