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"Vamos responsabilizar os culpados por crimes de guerra", afirma G7

Chanceleres do grupo falaram sobre a guerra na Ucrânia em reunião

"Vamos responsabilizar os culpados por crimes de guerra", afirma G7
Bombeiros combatem incêndio em meio a destroços (Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia)
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Em reunião nesta 6ª feira (4.mar), os ministros das Relações Exteriores dos países integrantes do G7 -- grupo formado por sete das maiores economias do mundo -- reiteraram posição contrária à guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia, chamada por eles de "infundada e injustificável", afirmaram que Moscou deve encerrar o conflito imediatamente e pontuaram que responsabilizarão os culpados por crimes de guerra.

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Os chanceleres se disseram "profundamente preocupados com as desastrosas consequências humanitárias dos contínuos ataques russos a civis nas cidades da Ucrânia". "Reiteramos que os ataques indiscriminados são proibidos pelo Direito Internacional Humanitário. Vamos responsabilizar os culpados por crimes de guerra, inclusive por meio do uso indiscriminado de armas contra civis, e apoiar as investigações em andamento e a coleta de evidências, inclusive pelo Promotor do Tribunal Penal Internacional [TPI]". O TPI abriu apuração sobre supostos delitos praticados pelos russos no confronto contra os ucranianos.

Os ministros do G7 apelaram à Rússia ainda para cumprir "suas obrigações de respeitar plenamente o direito internacional humanitário e os direitos humanos". Além disso, condenaram "o uso generalizado de desinformação pelo governo russo e seus meios de comunicação afiliados e representantes em apoio à agressão militar contra a Ucrânia". Segundo os chanceleres, estão determinados a combater uma "campanha de desinformação" russa, que, afirmam, coloca mais vidas em risco.

Em relação ao acordo para adoção de corredores humanitários, houve elogio por parte deles. Chamaram a medida de "um primeiro passo importante" e pontuaram que ela deve ser implementada confiável e rapidamente. Também na reunião desta 6ª, se comprometeram a aumentar a assistência humanitária à Ucrânia, ressaltaram que não reconhecerão eventual alteração no status territorial do país em decorrência da invasão russa e alertaram para violação de princípios ao fazer qualquer ataque armado ou ameaça contra usinas nucleares pacíficas. O G7 é formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

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