Partido Socialista, de centro-esquerda, vence as eleições gerais em Portugal
Com a maioria do votos, o primeiro-ministro António Costa confirmou novo mandato
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As eleições em Portugal terminaram com vitória do Partido Socialista, de centro-esquerda, conquistando a maioria parlamentar neste domingo (30.jan). Com isso, foi confirmado um novo mandato para o primeiro-ministro António Costa. Ele vai conversar com maioria absoluta de 117 cadeiras no Parlamento. Em 2019, tinha 108 ? e precisou do apoio de outras legendas de esquerda para formar o governo.
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O principal adversário, o centro-direitista PSD (Partido Social Democrata) conquistou 71 cadeiras com 27,8% dos votos. Em ascensão, o partido de direita Chega ficou com 12 deputados e é a 3ª maior força política do país. Nas últimas eleições, ocupava só uma vaga na Assembleia da República, o Parlamento local.
O Chega, partido de extrema-direita emergiu como a terceira maior força parlamentar, dando um grande salto de apenas um assento na legislatura anterior para pelo menos 11. Para especialistas, o resultado foi impactado por uma coerência acima do espera, apesar da pandemia no novo coronavírus que atinge praticamente todos os países do mundo.
No discuro da vitória, António Costa, disse que "maioria absoluta não significa poder absoluto. Não significa governar sozinho. É uma responsabilidade acrescida e significa governar com e para todos os portugueses", afirmou.
Antes dos resultados finais chegarem, Costa disse que o partido havia conquistado 117 ou 118 assentos no parlamento de 230 assentos, acima dos 108 conquistados na eleição de 2019, e seus apoiadores explodiram em celebrações barulhentas, cantando o antigo hino revolucionário "Grandola" e acenando bandeiras.
Costa chegou ao poder em 2015, após a crise da dívida. Presidiu um período de crescimento econômico constante que ajudou a reduzir o déficit orçamentário e até conseguiu um pequeno superávit em 2019, antes da pandemia Portugal sendo o país mais pobre da Europa Ocidental e depende dos fundos de recuperação da pandemia da União Europeia.
Com mais de um décimo dos 10 milhões de portugueses em isolamento devido a covid-19, o governo permitiu que pessoas infectadas votassem presencialmente, e os funcionários eleitorais vestiram roupas de proteção à tarde para recebê-los. A participação estava a caminho de bater o recorde de baixa participação de 49% em 2019.