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Crise humanitária: ONU pede ajuda de US$ 5 bilhões para Afeganistão

Quantia recorde deve auxiliar mais de 27 milhões de pessoas, entre residentes e refugiados

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Situação no Afeganistão está instável desde que o grupo extremista Talibã tomou o poder do país em agosto de 2021 | Pixabay
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A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, na manhã desta 3ª feira (11.jan), um plano de ajuda humanitária emergencial para habitantes do Afeganistão. Segundo a entidade, foram requisitados US$ 5 bilhões para auxiliar mais de 27 milhões de pessoas.

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O plano estipula em US$ 4,4 bilhões o valor da ajuda dos países cooperantes para financiar as necessidades humanitárias do Afeganistão em 2022 e US$ 623 milhões para auxiliar os refugiados procedentes do país nas nações vizinhas. O montante, conforme informado, é a maior quantia já solicitada para um único país.

Em comunicado, a ONU reforçou que o povo afegão enfrenta uma das crises humanitárias com crescimento mais rápido do mundo. "Metade da população encontra-se afetada pela fome, mais de nove milhões de pessoas estão deslocadas, milhões de crianças não estão escolarizadas, os direitos fundamentais das mulheres e das meninas estão a ser atacados, os agricultores e os criadores de gado lutam contra a pior seca em décadas e a economia está em queda livre", disse a entidade.

"A violência, o medo e as privações continuam a levar os afegãos a procurar asilo e segurança além das fronteiras do seu país, nomeadamente no Irão e no Paquistão", continuou. "Sem apoio, dezenas de milhares de crianças correm o risco de morrer de subnutrição, devido ao colapso dos serviços de saúde básicos", completou a organização, pedindo para que o mundo "não vire as costas para o povo afegão".

+ 23 milhões de afegãos estão passando fome

A situação no Afeganistão está instável desde que o grupo extremista Talibã tomou o poder do país em 15 de agosto do ano passado. Além da mudança administrativa conturbada na região, os moradores seguem enfrentando crises climáticas, econômicas e alimentar. A preocupação principal, segundo a ONU, é que esse cenário piore durante o inverno.

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