México envia Forças Armadas a Tulum após morte de turistas em tiroteio
Vítimas jantavam na principal rua da cidade e foram surpreendidas por tiroteio de traficantes
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O governo do México enviou 450 membros das Forças Armadas para Tulum, após a morte de duas turistas em tiroteio entre facções criminosas, no dia 20 de outubro. Outras três pessoas ficaram feridas, dois homens alemães e uma mulher holandesa. Uma das vítimas foi identificada como a influenciadora digital Anjali Ryot, que nasceu na Índia, mas vivia na Califórnia (EUA). Ela tinha um perfil no Instagram, onde dizia ser uma vlogger de viagens, com mais de 42 mil seguidores. Dois dias antes de morrer, Ryot publicou foto em um píer na cidade turística mexicana.
De acordo com as autoridades, os turistas jantavam na Mini Quinta, a rua mais famosa e visitada da cidade, quando foram surpreendidos pelo fogo cruzado. Segundo a Procuradoria Geral do estado de Quintana Roo, os grupos que participaram do confronto fazem parte de facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas na região. A Procuradoria informou que foi preso, na última 2ª feira (25.out), um dos envolvidos no tiroteio, identificado como José "L".
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Devido à importância turística da região, o ministro da Defesa do México, Crescensio Sandoval, disse que reforçará a presença da Guarda Nacional e do Exército em Tulum.
Apesar da violência patrocinada, principalmente, pelas quadrilhas de traficantes de drogas, a cidade de Tulum, na Península de Yucatán, atrai turistas e celebridades do mundo todo por causa das praias caribenhas e dos sítios arqueológicos da civilização maia. Segundo a Secretaria de Turismo de Quintana Roo, de janeiro a julho deste ano, 3,4 milhões de turistas estrangeiro visitaram o estado.