Coreia do Norte faz o 4º teste com disparo de míssil antiaéreo
Lançamentos bélicos desrespeitam sanções impostas pelo conselho das Nações Unidas
SBT News
A Coreia do Norte disparou na 5ªfeira (30.set) um míssil antiaéreo para uma série de testes com armas em meio as negociações com os Estados Unidos pela a desnuclearização. A informação foi confirmada pela agência de notícias KCNA, que disse que o teste é 'de importância prática no estudo e desenvolvimento de vários sistemas de mísseis antiaéreos em perspectiva'.
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Além disso, nas últimas semanas, o governo norte coreano também fez disparos de mísseis balísticos e de um míssil de cruzeiro com potencial nuclear. Este foi o segundo teste com míssil na semana e o quarto lançamento de armas. Segundo especialistas, seria uma estratégia para conseguir alívio nas sanções, além do fim de outras restrições.
Os testes chamam a atenção do planeta porque a Coreia do Norte tem desenvolvido armamentos cada vez mais sofisticados. A Coreia do Norte está proibida de fazer lançamento de mísseis balísticos por conta das resoluções da ONU.
No entanto, há três semanas, os norte-coreanos retomaram os testes, após um período de seis meses de calmaria. A diplomacia entre as Coreias já tinha apontado para uma conciliação, sendo que no começo desta semana, as linhas diretas de contato entre a Coreia do Norte e do Sul estavam para serem reativadas. As linhas de telefone e fax internacionais estão desativadas há mais de um ano.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse à imprensa na 5ªfeira (30.set) em Washington que 'certamente apoia' o diálogo intercoreano. No entanto, ele disse que os Estados Unidos estão preocupados com os lançamentos recentes da Coreia do Norte, que ele disse serem violações repetidas das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, criando 'maiores perspectivas de instabilidade e segurança'.
Os testes recentes da Coreia do Norte estava conforme as promessas de Kim Jong Un, que visava introduzir armas sofisticadas, além de aumentar seu arsenal nuclear para se defender da hostilidade dos EUA, contra as sanções e em resposta aos exercícios militares regulares entre Washington e Seul, cujo o governo norte-coreano acredita que seja um ensaio de invasão.
Desde 2019, Pyongyang e Washington enfrentam um impasse na diplomacia nuclear.