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Imigrantes brasileiros são detidos na fronteira dos Estados Unidos

Grupo estava na carroceria de um caminhão no Texas. Brasileiros também foram detidos em outros dois locais

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Imigrantes brasileiros foram encontrados dentro da carroceria de um caminhão na cidade de Sierra Blanca, no Texas. O grupo era de 49 pessoas do Brasil, Equador, El Salvador, Honduras, Guatemala, Méximo e Peru. A operação de fiscalização no posto de controle da fronteira interestadual foi realizada em 16 de setembro pelos agentes do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteira (CBP, em inglês). 

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O motorista do caminhão possuía visto dos Estados Unidos, que foi entregue à polícia, e o homem vai ser processado pelo transporte dos imigrantes. Todos os imigrantes foram avaliados e também vão ser processados. No mesmo dia, um grupo de 140 brasileiros foi detido ao cruzar a fronteira do México com os Estados Unidosm, no estado do Arizona. Eles foram flagrados por operadores de câmeras de segurança.

Chris T. Clem, chefe da Patrulha de Fronteira do Setor Yuma, postou em suas redes sociais o vídeo com os dizeres "Agentes da Patrulha de Fronteira detiveram um grupo de 140 migrantes brasileiros nesta manhã. Até o momento, neste mês, os agentes se depararam com uma média diária de mais de 600 migrantes, um aumento de mais de 2.000% em relação ao ano passado". 

Dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA mostram que o número de brasileiros tentando ultrapassar a fronteira com os EUA bateu recorde nos últimos dez meses. De outubro de 2020 a agosto deste ano, 46.410 brasileiros foram detidos.

No último dia 15, um outro caso de imigração resultou na morte de uma brasileira. O corpo de Lenilda Oliveira dos Santos, de 49 anos, foi localizado perto da cidade de Deming, no Novo México, estado do sudoeste dos EUA. Ela foi abandonada no meio do caminho pelo grupo com o qual realizava a travessia e morreu de sede e de fome. A mulher chegou a compartilhar sua localização, por meio do celular, com a família, que acionou a patrulha do Novo México para encontrá-la. 

Segundo o jornal O Globo, Lenilda enviou áudios para a família e nas mensagens demonstrava otimismo de que o grupo iria voltar para resgatá-la.Lenilda morava em Rondônia antes da travessia.  

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