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Boris Johnson: lockdown foi mais importante que vacinação

Primeiro-ministro disse que vacinas ajudaram, mas não foram determinantes na redução de mortes

Imagem da noticia Boris Johnson: lockdown foi mais importante que vacinação
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico | divulgação
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O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou hoje que a principal causa da redução do número de infectados e mortes no país são as restrições de movimento em vigor desde dezembro e não a campanha de vacinação.

"É muito importante que todos entendam que a redução no número de hospitalizações, mortes e nas infecções não foi por causa do programa de vacinação. As pessoas não se dão conta que o lockdown foi extremamente importante pra que tivéssemos essa melhora".

Questionado se a campanha de vacinação também não teve um peso importante, o premiê britânico disse que "ajudou, mas o que mais contribuiu pra reduzir os índices da doença foi o lockdown".

A partir de hoje, o NHS - sistema público de saúde do Reino Unido - está oferecendo vacinas pra todos com mais de 45 anos. Todos os britânicos com 50 anos ou mais ou com algum fator de risco já tiveram acesso a pelo menos uma dose da vacina.

Ao todo, 32.190.576 pessoas receberam a primeira dose. 7.656.205 tiveram as duas, segundo o departamento de estatísticas do governo. Proporcionalmente, o Reino Unido é o segundo país com maior cobertura na aplicação da primeira dose: 47,4% da população. 11,3% já receberam as duas, o sexto melhor índice do mundo.

O país acaba de promover a segunda das 4 fases do programa de reabertura. Desde ontem, o comércio considerado não essencial voltou a fazer atendimento presencial depois de mais de 3 meses de portas fechadas. Bares e restaurantes só podem atender clientes sentados e em áreas externas.

Na primeira noite, milhares de pessoas foram aos famosos pubs ingleses em centenas de cidades do país. O governo faz um movimento calculado, mas admite que haverá consequências. "Com a reabertura, veremos, infelizmente, mais infecções, hospitalizações e mortes", disse Boris Johnson.

O respeito às restrições que ainda estão em vigor e o comportamento da população vão definir se o efeito colateral da reabertura ficará num patamar mínimo ou se vai ameaçar ou reverter o programa de reabertura. Pelo cronograma do governo britânico, todas as restrições serão retiradas em 21 de junho. 
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