Passaporte da imunidade gera discordância entre estados americanos
O aplicativo para celular servirá para identificar quem testou negativo para Covid19 ou quem já foi totalmente imunizado
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Nova York - Recebi a dose. A frase estampa o adesivo que é distribuido a toda pessoa que recebe a vacina contra a Covid19 em Nova York. No colégio do Brooklyn, um esquema de mutirão foi montado para receber a população. As doses individuais da Pfizer são preparadas com antecedência e tudo é muito rápido. Após a aplicação da vacina, a orientação é que a pessoa espere no local por quinze minutos. A regra é por conta de raras mas possíveis reações alérgicas. A segunda dose da Pfizer-BioNTech, assim como a do laboratório Moderna, é aplicada após 21 dias. Antes de deixar o local, a data do segundo agendamento já é dada ao cidadão. Uma história que ganha a cada dia mais e mais personagens.
A meta do governo americano é que 90% dos adultos maiores de 16 anos de idade recebam a menos uma dose da vacina contra Covid19 até 19 de Abril. Para identificar quem já está imunizado, governos como o de Nova York decidiram apostar em uma iniciativa apelidadada de "passaporte da imunidade". É um aplicativo para celular que em Nova York recebeu o nome de Excelsior Pass Wallet . Quem fizer o registro, colocará ali a prova do exame mais recente para detecção do novo coronavírus ou o comprovante de vacinação. O passaporte virtual servirá para provar que ou a pessoa não está infectada ou já está totalmente imunizada. Eventos esportivos como as partidas de basquete da NBA já testaram a tecnologia. Mas se entre os nova iorquinos a novidade é bem vista, no Texas, o passaporte foi abolido. Por lá, o governador Greg Abbott emitiu uma ordem proibindo a utilização de tais aplicativos pelos comércios ou eventos afirmando que "a vacinação é voluntária e que por isso não pode ser vir para discriminar pessoas". O governador texano também suspendeu recentemente a obrigatoriedade do uso da máscara com a mesma justificativa, a de que a liberdade individual deve prevalecer.
Num futuro bem próximo, os passaportes da imunidade poderão ser usados nos Estados Unidos para que o comerciante, por exemplo, decida quem entra ou não na loja ou para que casas de eventos e shows (quando voltarem a funcionar) decidam quem pode comparecer. A postura do governador texano, no entanto, lembra que questões legais e éticas surgem a partir dessa invenção. Sendo a vacinação um ato voluntário, poderão empresários e governos exigir que o cidadão apresente provas de que está imunizado? Em Nova York, tanto o Governador Andrew Cuomo quanto o prefeito Bill de Blasio defendem que o uso dos passaportes é necessário para evitar novas contaminações. E o verão nos Estados Unidos promete. As praias nova iorquinas serão abertas no prazo previsto incluindo Coney Island - que abriga um dos mais antigos parques de diversões do país. Após mais de um ano fechada, a estrutura de brinquedos de Coney Island vai reabrir ao público nesta sexta-feira, 9 de Abril.
A meta do governo americano é que 90% dos adultos maiores de 16 anos de idade recebam a menos uma dose da vacina contra Covid19 até 19 de Abril. Para identificar quem já está imunizado, governos como o de Nova York decidiram apostar em uma iniciativa apelidadada de "passaporte da imunidade". É um aplicativo para celular que em Nova York recebeu o nome de Excelsior Pass Wallet . Quem fizer o registro, colocará ali a prova do exame mais recente para detecção do novo coronavírus ou o comprovante de vacinação. O passaporte virtual servirá para provar que ou a pessoa não está infectada ou já está totalmente imunizada. Eventos esportivos como as partidas de basquete da NBA já testaram a tecnologia. Mas se entre os nova iorquinos a novidade é bem vista, no Texas, o passaporte foi abolido. Por lá, o governador Greg Abbott emitiu uma ordem proibindo a utilização de tais aplicativos pelos comércios ou eventos afirmando que "a vacinação é voluntária e que por isso não pode ser vir para discriminar pessoas". O governador texano também suspendeu recentemente a obrigatoriedade do uso da máscara com a mesma justificativa, a de que a liberdade individual deve prevalecer.
Num futuro bem próximo, os passaportes da imunidade poderão ser usados nos Estados Unidos para que o comerciante, por exemplo, decida quem entra ou não na loja ou para que casas de eventos e shows (quando voltarem a funcionar) decidam quem pode comparecer. A postura do governador texano, no entanto, lembra que questões legais e éticas surgem a partir dessa invenção. Sendo a vacinação um ato voluntário, poderão empresários e governos exigir que o cidadão apresente provas de que está imunizado? Em Nova York, tanto o Governador Andrew Cuomo quanto o prefeito Bill de Blasio defendem que o uso dos passaportes é necessário para evitar novas contaminações. E o verão nos Estados Unidos promete. As praias nova iorquinas serão abertas no prazo previsto incluindo Coney Island - que abriga um dos mais antigos parques de diversões do país. Após mais de um ano fechada, a estrutura de brinquedos de Coney Island vai reabrir ao público nesta sexta-feira, 9 de Abril.
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