Repórteres Sem Fronteiras denuncia Facebook por ódio e fake news
Organização se refere à rede social como principal foco de teorias da conspiração
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A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou nesta terça-feira (23.mar) ter feito uma queixa contra o Facebook por considerar que a rede social não cumpre o seu dever de evitar a disseminação de informações falsas e mensagens de ódio.
Formalizada na segunda-feira (22), a denúncia por "práticas comerciais enganosas" é baseada numa série de relatórios e constatações que, segundo a organização, mostram que a rede social não cumpre as condições do serviço apresentadas aos seus clientes.
Em relatório, a organização se refere ao Facebook como o principal foco de teorias da conspiração sobre vacinas para as comunidades francófonas. Além disso, o documento mostra que no último trimestre de 2020, o Fundo German Marshall, instituição norte-americana dedicada a debater polícias de cooperação entre os Estado Unidos e a Europa, contabilizou cerca de 1.200 milhões de interações com sites de informações falsas.
Outra acusação é referente ao recurso de ódio propagado na rede social. Em exemplo citado pela RSF está a revista satírica Charlie Hebdo. Após a publicação de uma de suas capas de setembro, foram registrados dezenas de comentários contendo insultos, ameaças ou apelo à violência. Segundo a organização, esse tipo de ocorrência contraria os termos de utilização que faz todo o possível para "manter um ambiente seguro e sem erros".
A RSF assinala que decidiu apresentar a queixa na França porque é um lugar onde o direito do consumidor está particularmente desenvolvido, mas acrescenta que, como as condições do serviço são as mesmas em todo o planeta, pretende fazê-lo também em outros países.
Formalizada na segunda-feira (22), a denúncia por "práticas comerciais enganosas" é baseada numa série de relatórios e constatações que, segundo a organização, mostram que a rede social não cumpre as condições do serviço apresentadas aos seus clientes.
Em relatório, a organização se refere ao Facebook como o principal foco de teorias da conspiração sobre vacinas para as comunidades francófonas. Além disso, o documento mostra que no último trimestre de 2020, o Fundo German Marshall, instituição norte-americana dedicada a debater polícias de cooperação entre os Estado Unidos e a Europa, contabilizou cerca de 1.200 milhões de interações com sites de informações falsas.
Outra acusação é referente ao recurso de ódio propagado na rede social. Em exemplo citado pela RSF está a revista satírica Charlie Hebdo. Após a publicação de uma de suas capas de setembro, foram registrados dezenas de comentários contendo insultos, ameaças ou apelo à violência. Segundo a organização, esse tipo de ocorrência contraria os termos de utilização que faz todo o possível para "manter um ambiente seguro e sem erros".
A RSF assinala que decidiu apresentar a queixa na França porque é um lugar onde o direito do consumidor está particularmente desenvolvido, mas acrescenta que, como as condições do serviço são as mesmas em todo o planeta, pretende fazê-lo também em outros países.
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