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Um olhar estrangeiro no interior da Casa Branca

Com Donald Trump em viagem, o clima no interior da Casa Branca foi de tranquilidade. Um contraste em comparação com as ruas da capital americana

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Casa Branca
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Washington DC - A famosa construção da sede do governo federal americano pode ser de vista assim de perto por poucos. Desde que os protestos contra o racismo e a violência policial tomaram as ruas de várias cidades, a Casa Branca foi protegida. As ruas no entorno estão interditadas. A tradicional foto deve ser feita agora a distância em frente a um tapume branco ou adiante da grade que fecha a praça até pouco tempo frequentada por americanos e muitos turistas.

Os comércios da região protegeram os vidros com madeira deixando a cidade com um clima de tensão nas ruas. No interior da Casa Branca, nesta segunda-feira, 2 de novembro, no entanto, o clima era de tranquilidade. Donald Trump passou a noite de domingo (1Nov) na Flórida e emendou, como em outros dias, cinco comícios na véspera do fim das eleições.  

Para os correspondentes que cobrem a Casa Branca foi um dia para reportar o que acontece no país e também preparar a cobertura para o tão esperado dia 3 de novembro. No 'briefing room', sala onde o presidente do Estados Unidos e outras autoridades realizam as coletivas de imprensa, o bate papo entre os profissionais da mídia americana da parte técnica era, por exemplo, qual a estrutura preparada para a cobertura de terça-feira. Do departamento de imprensa, a orientação para todos é que a presença dentro do edifício seja limitada a um curto espaço de tempo pela Covid19. Chamou a atenção o fato de, na entrada da Casa Branca, não haver medição de temperatura ou qualquer questionário sobre a saúde de quem frequenta o local.

Na parede do briefing room, uma placa explica apenas que: "as pessoas que entram no complexo concordam que não apresentam nem apresentaram uma lista de sintomas nas últimas 48 horas: febre, tosse, respiração curta, cansaço, dor de cabeça, dores musculares, perda do olfato ou paladar, garganta inflamada, náusea, vômitos ou diarréia". Entende-se, portanto, que cabe à pessoa que entra na Casa Branca se responsabilizar sobre entrar saudável ou não. O uso de máscaras é obrigatório nas áreas internas mas não é exigido na parte exterior.


Aviso na sala de imprensa da Casa Branca avisa que as pessoas que entraram no edifício afirmam não ter sintomas da Covid19/Foto: Patrícia Vasconcellos


O retorno de Donald Trump à Casa Branca está marcado para à uma e meia da manhã de 3ª feira (3 nov). No fim de semana ele afirmou que poderá viajar no dia da eleição mas isso só será confirmado quando sua agenda do dia 3 for divulgada no fim da noite. Sobre a repercussão da notícia de que o presidente anunciaria vitória na madrugada de 4ª feira (4 nov) se ele estiver ganhando nos estados considerados essenciais para a contagem final, Donald Trump disse a informação não procede. O republicano afirmou apenas que seus advogados vão entrar em ação assim que a eleição tiver sido finalizada pois ele não concorda com o fato de estados, como a Pensilvânia, permitirem a contagem das cédulas enviadas por serviço postal até o dia 6 de novembro. 


A correspondente do SBT Patrícia Vasconcellos participará, de Washigton DC, da transmissão do SBT News nesta terça-feira dia 3 de Novembro

Acompanhe a cobertura de Washington na transmissão que o SBT News fará nesta terça-feira, dia 3 de Novembro em uma transmissão ao vivo na ponte Brasília-Estados Unidos. 
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