Mundo
Amazon, Apple, Facebook e Google na mira dos legisladores americanos
A investigação do Comitê do Judiciário da Câmara dos Estados Unidos conclui que big techs atentaram contra a competição econômica
Patrícia Vasconcellos
• Atualizado em
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Nova Iorque - Quem assistiu à sabatina dos líderes das gigantes de tecnologia Google, Apple, Facebook e Amazon no fim de julho pode não ter se surpreendido com o resultado apresentado pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Segundo o relatório de quase 450 páginas apresentado pela liderança democrata do Comitê Judiciário, as quatro empresas abusaram do seu poder de monopólio.
Em julho, durante o depoimento virtual de Sudar Pichai (Google), Tim Cook (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook) e Jeff Bezos (Amazon), ficou clara a posição dos parlamentares americanos que, em uma série de perguntas, tentavam retirar dos CEOs informações sobre como as companhias se defendiam da acusação de monopólio de mercado. Também foram levantadas questões sobre a falta de segurança de dados. O resultado desta semana sugere mudanças nas leis dos Estados Unidos em relação à confiabilidade das empresas de tecnologia com os usuários e com o mercado.
A conclusão dos parlamentares é que as quatro empresas passaram de start-ups para grandes conglomerados empresariais. O relatório chega a comparar o caso com os magnatas de ferrovias e barões do petróleo. A solução apresentada é o aumento da concorrência. Para isso, as empresas teriam que ser fragmentadas.
Não vai ser fácil. Na sabatina de julho, os CEOs negaram que suas empresas tenham agido de forma irregular na aquisição de novos braços. Mais: afirmaram que os Estados Unidos ganham com os empregos e serviços gerados.
Após a publicação do relatório, alguns deputados republicanos afirmaram que a investigação é partidária. Um grupo chegou a sugerir a elaboração de uma análise em separado - possibilidade ainda não concretizada.
A investigação sobre as quatro gigantes de tecnologia começou em 2019, quando clientes da Apple, Amazon, Google e Facebook foram entrevistados pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos.
Em julho, durante o depoimento virtual de Sudar Pichai (Google), Tim Cook (Apple), Mark Zuckerberg (Facebook) e Jeff Bezos (Amazon), ficou clara a posição dos parlamentares americanos que, em uma série de perguntas, tentavam retirar dos CEOs informações sobre como as companhias se defendiam da acusação de monopólio de mercado. Também foram levantadas questões sobre a falta de segurança de dados. O resultado desta semana sugere mudanças nas leis dos Estados Unidos em relação à confiabilidade das empresas de tecnologia com os usuários e com o mercado.
A conclusão dos parlamentares é que as quatro empresas passaram de start-ups para grandes conglomerados empresariais. O relatório chega a comparar o caso com os magnatas de ferrovias e barões do petróleo. A solução apresentada é o aumento da concorrência. Para isso, as empresas teriam que ser fragmentadas.
Não vai ser fácil. Na sabatina de julho, os CEOs negaram que suas empresas tenham agido de forma irregular na aquisição de novos braços. Mais: afirmaram que os Estados Unidos ganham com os empregos e serviços gerados.
Após a publicação do relatório, alguns deputados republicanos afirmaram que a investigação é partidária. Um grupo chegou a sugerir a elaboração de uma análise em separado - possibilidade ainda não concretizada.
A investigação sobre as quatro gigantes de tecnologia começou em 2019, quando clientes da Apple, Amazon, Google e Facebook foram entrevistados pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos.
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