Nobel de Física vai para descobertas sobre buraco negro

Trabalho sobre buraco negro e objeto invisível que governa a órbita das estrelas levam o Nobel de Física. Reprodução: The Nobel Prize/YouTube

O Nobel de Física 2020 foi definido durante esta terça-feira (06 out.) na Academia Real das Ciências da Suécia, em Estocolmo, para três cientistas que fizeram descobertas sobre buraco negro, o britânico Roger Penrose, o alemão Reinhard Genzel e a norte-americana Andrea Ghez. 

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O professor Roger Penrose, da Universidade de Oxford, ficou com metade da premiação devido ao uso da matemática para provar que os buracos negros são uma consequência direta da teoria geral da relatividade, que foi desenvolvida por Albert Einstein em 1915.

Reinhard Genzel, do Instituto Max Planck e da Universidade da Califórinia, Berkeley, e Andrea Ghez, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, dividiram a outra metade por terem descoberto que um objeto invisível e muito pesado governa a órbita das estrelas no centro da galáxia. Andrea Ghez foi a quarta mulher a conseguir o Nobel de Física. Na história da premiação, apenas Donna Strickland (2018), Maria Goeppert Mayer (1963) e Marie Curie (1903) tiveram a honraria da Academia Real das Ciências da Suécia.

O prêmio de Física é o segundo Nobel deste ano a ser anunciado. Três cientístas venceram a premiação de medicina na segunda-feira (5 out.) pela descoberta da Hepatite C. Antes de morrer, Alfred Nobel, empresário e inventor da dinamite, deixou em seu testamento a indicação para que criassem uma fundação que dessem prêmios anuais as pessoas contribuiram para desenvolvimento da humanidade. Por isso, em 1900 foi lançada a Fundação Nobel, que atribuia estes prêmios para os destaques das áreas de Química, Física, Medicina, Literatura e Paz Mundial. Desde 1901 os prêmios são destinados para estes nomeados. 



O britânico Roger Penrose, o alemão Reinhard Genzel e a norte-americana Andrea Ghez são os laureados pelo Nobel de Física 2020. Foto: AP