Covid-19: Putin oferece vacinação gratuita para integrantes da ONU
Presidente da Rússia acredita que a Sputnik-V é segura e pode proteger funcionários da organização
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu doses gratuitas da vacina Sputnik-V aos membros da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU). O anúncio ocorreu durante discurso na Assembleia Geral deste ano, nesta terça-feira (22), que marcou o 75° aniversário do órgão.
"Qualquer um de nós pode enfrentar este vírus perigoso. O vírus não poupou funcionários das Nações Unidas, sua sede e entidades regionais", disse Putin em vídeo gravado diretamente de Moscou.
"A Rússia está pronta para oferecer aos trabalhadores da ONU a ajuda necessária e qualificada e, em particular, propomos fornecer nossa vacina gratuitamente aos funcionários da organização e suas subsidiárias que se voluntariam para a vacinação", disse o presidente. Ele anunciou o medicamento diversas vezes no último mês e afirmou que sua própria filha está entre os que receberam a dose.
Ele descreveu a oferta como uma resposta à demanda popular. "Alguns colegas da ONU fizeram perguntas sobre isso e não ficaremos indiferentes a eles".
+ Rússia registrará segunda vacina contra Covid-19 até o próximo mês
Funcionários da organização não se manifestaram. Na agência médica em Genebra, a Organização Mundial da Saúde, a porta-voz Dra. Margaret Harris se recusou a comentar.
Em um relatório publicado na revista Lancet, os desenvolvedores da invenção russa disseram que ela parecia ser segura e estimular uma resposta de anticorpos em todas as 40 pessoas testadas na segunda fase do estudo em três semanas. Porém, os autores observaram que os participantes foram acompanhados por apenas 42 dias, a amostra do estudo era pequena, entre outras condições.
Apenas os resultados de breves pesquisas iniciais foram publicados, levantando preocupações entre alguns cientistas de que a imunização ainda não está pronta para uso generalizado - e gerando memes em todo o mundo sobre potenciais efeitos colaterais bizarros.
Em contraste, outras substâncias que também se mostraram promissoras nos primeiros testes estão agora sendo estudadas mais amplamente, em dezenas de milhares de pessoas em vários países, para entender se podem proteger contra infecções e se têm efeitos colaterais.
Ele descreveu a oferta como uma resposta à demanda popular. "Alguns colegas da ONU fizeram perguntas sobre isso e não ficaremos indiferentes a eles".
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Funcionários da organização não se manifestaram. Na agência médica em Genebra, a Organização Mundial da Saúde, a porta-voz Dra. Margaret Harris se recusou a comentar.
Em um relatório publicado na revista Lancet, os desenvolvedores da invenção russa disseram que ela parecia ser segura e estimular uma resposta de anticorpos em todas as 40 pessoas testadas na segunda fase do estudo em três semanas. Porém, os autores observaram que os participantes foram acompanhados por apenas 42 dias, a amostra do estudo era pequena, entre outras condições.
Apenas os resultados de breves pesquisas iniciais foram publicados, levantando preocupações entre alguns cientistas de que a imunização ainda não está pronta para uso generalizado - e gerando memes em todo o mundo sobre potenciais efeitos colaterais bizarros.
Em contraste, outras substâncias que também se mostraram promissoras nos primeiros testes estão agora sendo estudadas mais amplamente, em dezenas de milhares de pessoas em vários países, para entender se podem proteger contra infecções e se têm efeitos colaterais.
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