Publicidade
Justiça

Julgamento de visita íntima em presídio é zerado e vai ao plenário do STF, a pedido de Moraes

Com ação de mininistro, análise precisará ser reiniciada, anulando maioria para proibir tipo de revista. Ainda não há data de julgamento

Imagem da noticia Julgamento de visita íntima em presídio é zerado e vai ao plenário do STF, a pedido de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes (STF)
• Atualizado em
Publicidade

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez um pedido que irá zerar o placar do julgamento da revista íntima em presídios no país.

+Leia as últimas notícias sobre as Eleições de 2024

O magistrado fez uma solicitação para que o caso vá ao plenário da Corte, o que interrompe a análise apresentada por outros magistrados - que já haviam formado maioria para proibir a revista vexatória.

A posição do STF agora será analisada em um julgamento que não tem data para acontecer. A decisão pode fazer com que pessoas que visitam detentos não fiquem mais obrigadas de expor e passar por inspeção das partes íntimas no processo de entrada a um presídio.

A análise até então em andamento estava no plenário virtual do Supremo. A maioria dos ministros - no caso seis - já havia votado para que o tipo de revista ficasse proibido. Entre eles estava o voto do relator, Edson Fachin, da ministra Rosa Weber, que já se aposentou do STF, e de Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Apesar da posição pela proibição, os magistrados definiram que o governo teria dois anos meses para instalar equipamentos de revista eletrônica - como scanners corporais, esteiras raio X e detectores de metais - de forma a reforçar a análise antes da entrada em presídio.

Outros quatro ministros foram contra o fim do tipo de revista: Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e o próprio Alexandre de Moraes.

Antes da mudança, o julgamento no plenário virtual havia sido interrompida no mês de maio. À época, o ministro Cristiano Zanin pediu mais tempo para poder analisar o caso.

Publicidade

Assuntos relacionados

Justiça
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade