Homem tem vaga no Tribunal Regional do Trabalho “roubada” por homônimo
Aprovado em concurso público em 2018 descobriu que outra pessoa com o mesmo nome foi nomeada em agosto de 2023
Um homem que prestou concurso público para uma vaga no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em São Paulo, teve a vaga “roubada” por uma outra pessoa, com o mesmo nome, e só ficou sabendo da situação um ano depois da nomeação do homônimo.
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Luiz Alberto Santos da Silva foi aprovado em concurso público realizado em 2018. Ele descobriu que foi aprovado para o cargo e, diante da “vaga roubada”, acionou a Polícia Federal para investigar o caso.
O homônimo que assumiu a vaga, também chamado Luiz Alberto Santos da Silva, foi nomeado em agosto de 2023, mas seu acesso ao cargo se deu de maneira controversa.
Homem atuava como técnico judiciário
Segundo depoimentos, o homônimo que assumiu a vaga como servidor público, em agosto de 2023, teria recebido a notícia da suposta aprovação por meio de uma amiga. Ele entrou em contato com o TRT para atualizar seus dados cadastrais, inseriu suas informações no sistema do tribunal. Desde então, ele atuava como técnico judiciário na 56ª Vara do Trabalho de São Paulo, alegando não se lembrar de ter participado de um concurso para o TRT2.
Os depoimentos coletados indicam que o homônimo pode ter agido de boa-fé, acreditando realmente ser o aprovado. O homem que assumiu a vaga afirmou que fez vários concursos, mas não se recorda de ter prestado para vagas no TRT2. Diante da gravidade da situação, a Polícia Federal iniciou uma investigação, que corre em sigilo.
Em nota, o TRT2 afirmou que colabora com as investigações. Leia a íntegra:
"Sobre o fato isolado em questão, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região esclarece que está colaborando com as investigações, que correm em sigilo e prosseguem em outras esferas judiciais, sem prejuízo de apurações internas. O órgão reforça o respeito ao devido processo legal e, por fim, enfatiza a capacitação de seu corpo técnico, que segue em constante aprimoramento, tanto por força de lei como por política institucional."