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Justiça

Caso Daniel Alves: jogador muda versão e alega embriaguez na balada, dizem jornais espanhóis

Esta é a quinta versão apresentada pela defesa do atleta para a noite em que foi acusado de estupro

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O jogador Daniel Alves mudou sua versão do depoimento, nesta quarta-feira (17), ao alegar que estava embriagado na noite em que foi acusado de estupro em uma boate de luxo espanhola, em dezembro de 2022. A informação foi divulgada pelos jornais espanhóis La Vanguardia, El Periódico e Ara.

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Esta é a quinta versão apresentada pela defesa do jogador. O Ministério Público espanhol pediu nove anos de prisão ao ex-jogador, enquanto a sua defesa argumentou que as relações foram consensuais e pediu pela absolvição.

Os advogados da vítima de estupro também pedem uma indenização de 150 mil euros (aproximadamente R$ 800 mil) por sequelas físicas e psicológicas.

O julgamento de Daniel Alves vai acontecer entre julgado entre os dias 5 e 7 de fevereiro.

Relembre o caso

Daniel Alves está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro de 2023, acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos na boate de luxo Sutton. Ela afirma ter sido trancada em um banheiro e agredida quando tentou evitar a relação.

O ex-jogador da Seleção Brasileira pode ser a primeira figura pública condenada pela Lei de Garantia Integral da Liberdade Sexual, mais conhecida como a lei "Só Sim é Sim", aprovada em agosto do ano passado no país.

Com pena que pode chegar até 15 anos de prisão, a lei eliminou a distinção de abuso (ato sexual não consensual sem violência) e agressão sexual (ato sexual não consensual com violência) que havia no Código Penal espanhol. Dessa forma, toda interação sexual não consentida passou a ser tratada como violação.

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