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Justiça

Supremo forma maioria contra tese do marco temporal

Corte entendeu que demarcação de terras não pode ser restrita ao período da Constituição, em 1988

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indígenas acompanham votação do marco temporal
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Após dois anos e mais dez julgamentos adiados, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta 5ª feira (21.set) contra a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas, dando vitória para comunidades no país.

Com o entendimento da Corte, fica inválida a tese de que só podem ser demarcadas terras comprovadamente ocupadas na época da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

O voto decisivo foi o do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator do caso, ministro Edson Fachin. Outros ministros também foram contrários: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e a ministra Cármen Lúcia. O julgamento ainda está em andamento. Até o momento, foram sete os contrários à tese.

Dois ministros foram favoráveis: Nunes Marques e André Mendonça. O julgamento ainda está em andamento.

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