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Justiça

Mulher que viralizou ao decorar tornozeleira eletrônica volta à prisão

Camila Fogaça publicou no Tiktok vídeos customizando o aparelho e MPSP pediu revogação da prisão domiciliar

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Foto de Camila Fogaça, mulher condenada por tráfico de drogas que teve a prisão domiciliar revogada após decorar tornozeleira eletrônica
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A Justiça de São Paulo acatou um pedido do Ministério Público e determinou a revogação da prisão domiciliar de uma mulher condenada por tráfico de drogas que viralizou ao publicar um vídeo em que decora a tornozeleira eletrônica com adereços brilhantes. 

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Camila Fogaça acumula 90 mil seguidores no TikTok. Em um vídeo publicado em junho, ela aparece colocando adesivos de pedras brilhantes no dispositivo eletrônico. A publicação e vídeos posteriores em que realiza a 'manutenção' da decoração foram vistos mais de 2 milhões de vezes. 

Em seu pedido, a Promotoria de São Paulo destacou que a prática de "remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica" é proibido por lei. Além disso, o MP também pediu que a Justiça acione o TikTok para a retirada imediata dos vídeos divulgados pela acusada, sob pena de multa diária de R$ 10 mil reais. 

Em um vídeo publicado na 4ª feira (3.ago), Camila lamentou o entendimento da Justiça e agradeceu os seguidores. 

"Infelizmente, o Ministério Público entendeu que o meu vídeo não podia ter sido divulgado e pediu a minha prisão novamente para o fechado. Não tem o que fazer, só aguardar. Não vai ser fácil para mim, mas choro não porque tenho medo, porque infelizmente a vida é assim", afirmou.

Em outra publicação, dessa vez no Instagram, ela divulgou o endereço da Penitenciária Feminina de Pirajuí (SP), para onde vai retornar, para que os seguidores possam enviar cartas e fotos. Ela também compartilhou uma chave Pix para doações.

Procurada pelo SBT News, a Justiça de São Paulo informou que o processo pelo qual Camila responde tramita em segredo de justiça.

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