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PF prende "Sarneyzinho do Maranhão" por ameaçar Alexandre de Moraes

Candidato a deputado estadual em 2018 publicou vídeos na internet e foi denunciado ao MPF por senador

PF prende "Sarneyzinho do Maranhão" por ameaçar Alexandre de Moraes
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A Polícia Federal prendeu nesta 6ª feira (16.dez) um homem que divulgou mensagens em vídeos na internet com ameaças e xingamentos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (PSDB). Antônio José Santos Saraiva, conhecido como "Sarneyzinho do Maranhão", foi também expulso do PSDB, partido pelo qual concorreu a deputado estadual em 2018.

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Saraiva cita que colocou "homens à disposição para executar" Moraes, fala em "fuzilar esse vagabundo, bandido" e conclama "caminhoneiros" e as "Forças Armadas" para agir.

Saraiva foi preso em Dom Pedro (MA), a 324 quilômetros de São Luís, a capital. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), que foi acionado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A ordem foi de Moraes.

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Prisão de "Sarneyzinho do Maranhão" | Reprodução/PF

"Eu quero mandar um recado aqui para o bandido do Alexandre de Moraes. Aqui quem vos fala é o Sarneyzinho do Maranhão. Cuidado, meu amigo,  meus homens já estão de olho em ti, já está te rodeando em Brasília e São Paulo. A minha ordem é para te executar. Eu afirmo, eu Sarneyzinho do Maranhão, já coloquei meus homens à disposição para te executar", diz Saraiva, em um dos vídeos.

O diretório estadual do PSDB no Maranhão divulgou nota informando que expulsou Saraiva do partido, após os vídeos publicados por ele. "Rechaçamos e condenamos veementemente tal postura e reforçamos que o ex-filiado não tem qualquer história ou relevância dentro do partido."

Megaoperação

A prisão de "Sarneyzinho do Maranhão" sucede a maior ofensiva do STF contra os atos antidemocráticos nos protestos iniciados em 31 de outubro, após a derrota do presidente, Jair Bolsonaro (PL), para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições 2022.

A PF realizou em oito estados e no Distrito Federal uma megaoperação contra os "cabeças" nesta 5ª feira (15.dez).

Foram quatro prisões decretadas no Espírito Santo, 103 buscas e apreensões, bloqueios de 168 contas de perfis sociais na internet, suspensão de registros de colecionadores de armas, bloqueios de contas bancárias e quebras de sigilos bancários, fiscal e telemáticos de alvos. 

Todos suspeitos de liderarem, financiarem e participarem ativamente dos atos antidemocráticos registrados nos protestos em rodovias e quartéis das Forças Armadas.

A megaoperação aconteceu pouco tempo depois dos atos de vandalismo registrados em Brasília, na 2ª feira (12.dez), quando um grupo de manifestantes tentou i invadir a sede da PF e ateou fogo em ônibus e carros.

Leia também:

+ Bolsonaristas tentam invadir PF e ateiam fogo em ônibus no DF

+ MP quer bloquear conta de financiador de índio, estopim de vandalismo no DF

+ Relatórios enviados ao STF identificam patrocinadores de protestos

+ Donos de clubes de tiro e lojas de armas são identificados nos atos

+ PF apreendeu 29 armas e 7 mil munições em megaoperação contra atos

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