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Justiça

Aras extingue grupo que fiscalizaria investigação das mortes de Dom e Bruno

Decisão acontece uma semana após anúncio de acompanhamento do caso pelo Conselho Nacional do Ministério Público

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Augusto Aras
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, revogou nesta 2ª feira (27.jun) a portaria que criava um grupo de trabalho no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para fiscalizar as investigações das mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Na análise de Aras, o acompanhamento do caso não era mais necessário, uma vez que, neste momento, a PGR considera as apurações bem avançadas. No entanto, o procurador-geral da República não descarta a recriação do grupo de trabalho, após a conclusão das investigações pela Polícia Federal, ou ainda uma revisão do caso pela própria PGR ao final no inquérito.

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A equipe do CNMP, que era composta pelo promotor de Justiça Sérgio Henrique Furtado Coelho, pelos procuradores da República Júlio José Araújo Júnior e André Paulo dos Santos Pereira e pelo juiz Luciano Nunes Maia Freire, havia sido criada no dia 21 de junho.

O caso

Dom Phillips e Bruno Pereira foram vistos pela última vez em 5 de junho, enquanto faziam uma expedição na região do Vale do Javari, no Amazonas. Os corpos dos dois foram encontrados em 15 de junho. Laudos periciais confirmaram que eles foram mortos a tiros, com munição de caça. Três pessoas já foram presas suspeitas de participação no crime.

O jornalista britânico foi velado e cremado, neste domindo (26.jun), no Rio de Janeiro. Já o velório e enterro do indigenista ocorreu na última 6ª feira (24.jun), em Pernambuco.
 

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