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Justiça

"Decisão política", diz Wyllys ao ser condenado a indenizar Kim

Justiça determinou que ex-deputado pague R$ 5 mil por associar o membro do MBL ao nazismo

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O ex-deputado federal Jean Wyllys
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O ex-deputado federal Jean Wyllys criticou publicamente a juiza Marilza Neves Gebrim, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Nesta semana, a magistrada foi a responsável por condenar o ex-parlamentar a indenizar em R$ 5 mil o deputado federal e membro do Movimento Brasil Livre (MBL) Kim Kataguiri, do União Brasil de São Paulo.

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A juíza entendeu que Wyllys extrapolou o direito à liberdade de expressão ao associar Kataguiri ao nazismo - em decorrência de uma fala, defendendo a legalidade de um partido nazista na Alemana, durante entrevista a um podcast. Diante do parecer - e da condenação - o ex-deputado chamou a decisão de política e voltou a associar o líder do MBL ao nazismo.

"O deputado do MBL diz claramente que a Alemanha errou ao criminalizar o partido nazista - logo, defende a existência de um partido nazista - e me processa por ?associá-lo ao nazismo?, num claro caso de assédio jurídico para me intimidar", reclamou Wyllys por meio de postagem divulgada em seu perfil no Twitter.

"Abusos cometidos quando de sua utilização impõem a inibição e a reparação respectiva."

"Não obstante a natureza de direito fundamental, a liberdade de expressão não é absoluta. Abusos cometidos quando de sua utilização impõem a inibição e a reparação respectiva, principalmente quando causar danos à imagem de outrem", afirmou a juíza, em trecho de sua decisão na ação em que Kim Kataguiri processou Jean Wyllys.

Críticas à Justiça e ao MBL

Jean Wyllys não se limitou, no entanto, a contestar a decisão judicial. Também pelo Twitter, ele disparou críticas ao MBL e ao poder Judiciário. Em relação ao primeiro, afirmou que o grupo tem histórico de "assassinato de reputações". Sobre o segundo, o ex-parlamentar questionou: "Quem no Judiciário atua para tornar esse assédio eficaz?".

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