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Justiça

Caso Henry Borel: Justiça do Rio começa a ouvir novos depoimentos

O advogado de Jairinho, Cláudio Dalledone, e a juíza Elizabeth Louro discutiram em audiência

Imagem da noticia Caso Henry Borel: Justiça do Rio começa a ouvir novos depoimentos
Foto de discussão entre juíza e advogado, em audiência (Reprodução)
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Mais uma audiência, convocada pela defesa do ex-vereador Jairo de Souza, o Dr. Jairinho, promete uma reviravolta no caso em que o menino Henry Borel, de 4 anos, morreu. A audiência começou por volta das 11h desta 4ª feira (1º.jun). O perito legista Leonardo Huber Tauil prestou depoimento pela manhã. Foi ele quem assinou o laudo de necropsia de Henry.

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O assistente técnico Sami El Jundi está sendo ouvido nesta tarde. Ele foi contratado pelos advogados do ex-vereador. A defesa considera o confronto dos laudos dos dois peritos uma etapa importante no caso. A defesa de Jairinho disse que vai apresentar na audiência um raio-x que mudará todo o rumo do processo. O exame foi pego com o Hospital Barra Dor que atendeu o Henry no dia em que morreu.

Além disso, a defesa solicitou esclarecimentos ao perito oficial do processo sobre os procedimentos de reanimação realizados em Henry no hospital, e informações sobre como as lesões no menino foram criadas e as datas delas. Jairinho não vai depor nesta 4ª feira e participará da audiência via videoconferência. O interrogatório do acusado está previsto para o próximo dia 13 de junho. 

O advogado do ex-vereador, Cláudio Dalledone, questionou o encaminhamento das perguntas da juíza Elisabeth Machado Louro. Eles discutiram, e a magistrada ameaçou colocá-lo para fora do plenário, caso ele continuasse interrompendo.

A mãe de Henry, Monique Medeiros, foi dispensada da audiência desta 4ª a pedido da defesa. Em fevereiro, ela foi ouvida pela Justiça por cerca de onze horas e alegou que sofria abusos físicos e psicológicos cometidos por Jairinho e que, no dia da morte de Henry, foi obrigada a tomar um calmante para dormir - por isso, não teria visto o que aconteceu com o menino.

No mesmo dia, Jairinho falou por apenas dez minutos, alegou inocência e questionou as provas obtidas pela polícia e os laudos da necropsia. Ele e Monique são acusados pela morte de Henry, em março de 2021. O laudo de necropsia da vítima apontou que a causa da morte foi uma laceração hepática. O casal foi presos em abril de 2021 e, desde o dia 6 de abril deste ano, a mãe do menino está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe.

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