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Justiça

Médicos processam presidente da Prevent Senior por divulgar fake news

Operadora de saúde disse que não foi notificada

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Presidente da Prevent Senior acusou médicos de fazerem denúncias como retaliação (SBT)
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Três médicos protocolaram uma ação contra o presidente da Prevent Senior, Fernando Parrilo, na Justiça de São Paulo, com solicitação para que ele se retrate sobre declaração dada em outubro. No último mês, numa entrevista, Parrilo disse que os profissionais, que integram o grupo responsável por denunciar, à CPI da Pandemia, supostas irregularidades cometidas pela operadora de saúde, fizeram as denúncias como retaliação por processos trabalhistas.

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A ação, agora, trata-se de uma notificação judicial. Nela, os médicos são representados pelo advogado Bruno Mascarenhas, sócio e marido de Bruna Morato, que representa 12 colaboradores/ex-colaboradores da operadora de saúde e falou à CPI em setembro deste ano. Segundo Bruna, a afirmação feita por Parrilo "não condiz com a realidade".

"Apesar de já termos atuado em diversos casos em face da Prevent Senior, exceto por esta ação de notificação judicial, nem o meu escritório e nenhum dos denunciantes processou a empresa e, por não terem como se defender das denúncias, passaram a atacar tanto os denunciantes quanto a mim. É uma atitude desesperada de quem não tem condições de rebater os fatos e as irregularidades cometidas (todas devidamente comprovadas), tentando desqualificar os denunciantes. Já esperávamos por isso!", completou a advogada.

Em nota, a Prevent Senior, por sua vez, disse que não foi notificada, "mas aproveitará todas as oportunidades jurídicas para restabelecer a verdade dos fatos". A advogada dos médicos pretende ainda entrar com outra ação, por ter sido acusada pelo presidente da operadora -- na mesma entrevista em outubro -- de tentar praticar extorsão contra a empresa; o processo deverá correr na via criminal.

"Eu tenho todos os contatos que tive com a Prevent registrados. É um absurdo alegar que eu tentei extorquir a empresa, porque a proposta de acordo sempre foi para que eles assumissem publicamente as irregularidades e foram usados os mesmos termos no TAC que eles assinaram", disse Bruna, se referindo ao Termo de Ajustamento de Conduta proposto pela Promotoria de Saúde do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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