Envolvidos na morte de transexual em clínica se tornam réus
Lorena Muniz não foi retirada do local em chamas e morreu cinco dias após incêndio. Caso aconteceu em fevereiro, em São Paulo (SP)
Primeiro Impacto
Seis pessoas envolvidas na morte da transexual Lorena Muniz se tornaram réus no processo que investiga o incêndio em uma clínica de estética. Lorena estava fazendo um procedimento quando do início do fogo. Anestesiada, a vítima não foi retirada do local e morreu. O caso aconteceu em fevereiro, em São Paulo (SP).
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O Ministério Público protocolou a denúncia, aceita pela Justiça. Entre os réus, estão a médica responsável, técnicos de enfermagem e os administradores da clínica - estes entraram no processo pois o estabelecimento funcionava sem o alvará da prefeitura.
O local tinha problemas estruturais e, por isso, a clínica pegou fogo. Cilindros de oxigênio explodiram e a jovem, desacordada, morreu cinco dias depois, pela inalação de fumaça.
Os réus vão responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A defesa dos denunciados afirmou que vai recorrer da decisão, pois entende que os envolvidos não tiveram qualquer participação na morte de Lorena.