Salles será julgado na ação em que é réu por favorecer mineradoras
MP acusou o então secretário de Meio Ambiente de fazer mudanças em um plano de manejo
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) vai julgar em 15 de outubro o processo em que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é acusado de fraudar o processo do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Tietê na época em que era secretário em São Paulo.
Salles foi secretário do Meio Ambiente do último mandato do governo de Geraldo Alckmin, entre 2016 e 2017.
Ele é réu no processo e foi condenado em 1ª instância em dezembro de 2018 por improbidade administrativa. A Justiça determinou, entre outras punições, a suspensão dos direitos políticos de Salles por três anos.
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público, Salles é apontado de cometer diversas irregularidades no procedimento de elaboração e aprovação do plano de manejo. De acordo com a promotoria, o então secretário de Meio Ambiente do governo de São Paulo teria modificado mapas elaborados pela USP, alterado a minuta do decreto do plano de manejo e perseguido funcionários da Fundação Florestal com o objetivo de beneficiar setores empresariais, em especial empresas de mineração ligadas à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
A Fiesp também foi condenada em primeira instância e terá que pagar multa, caso a condenação seja mantida.
O hoje ministro tem negado todas as acusações contra ele e afirmado que, até agora, não recebeu nenhuma decisão contrária.
O caso será analisado pela 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente.
Até o fechamento desta reportagem, Salles -que foi procurado por meio da assessoria- não se manifestou.
Salles foi secretário do Meio Ambiente do último mandato do governo de Geraldo Alckmin, entre 2016 e 2017.
Ele é réu no processo e foi condenado em 1ª instância em dezembro de 2018 por improbidade administrativa. A Justiça determinou, entre outras punições, a suspensão dos direitos políticos de Salles por três anos.
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público, Salles é apontado de cometer diversas irregularidades no procedimento de elaboração e aprovação do plano de manejo. De acordo com a promotoria, o então secretário de Meio Ambiente do governo de São Paulo teria modificado mapas elaborados pela USP, alterado a minuta do decreto do plano de manejo e perseguido funcionários da Fundação Florestal com o objetivo de beneficiar setores empresariais, em especial empresas de mineração ligadas à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
A Fiesp também foi condenada em primeira instância e terá que pagar multa, caso a condenação seja mantida.
O hoje ministro tem negado todas as acusações contra ele e afirmado que, até agora, não recebeu nenhuma decisão contrária.
O caso será analisado pela 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente.
Até o fechamento desta reportagem, Salles -que foi procurado por meio da assessoria- não se manifestou.
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