Escutas telefônicas têm deixado políticos preocupados em Brasília
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Por fora todo mundo conhece o prédio do Congresso Nacional, mas e do lado de dentro? Corredores onde circulam deputados, senadores, lugar de muitas maletas.
É um entra e sai de pessoas. De dia, de noite, na calada da noite. Em um clima que gera desconfianças, governo e oposição são vizinhos. Para alguns deputados, as câmeras de segurança não são suficientes. Por isso, resolveram reformar os gabinetes.
O deputado Protógenes Queiroz, que já foi da Polícia Federal, sabe a facilidade de instalar um grampo telefônico. "Um desses fios aqui podem esconder uma escuta muito fácil".
Pelo visto, não é paranoia. Um dos deputados teve os e-mails violados pela quadrilha do bicheiro preso Carlinhos Cachoeira e respondeu pelo Twitter com ironia: "Caro Bicheiro Cachoeira, não precisava grampear meus emails".
Para tentar se proteger de outros tipos de espionagem, mandou construir até uma parede de isolamento na sala dele. O motivo, segundo ele, é que o inimigo mora ao lado.
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