Cias. aéreas passam a cobrar por lanche extra mas mantém preço
Publicidade
Mais de três horas de viagem de Recife até São Paulo e para não passar fome no voo, duas amigas disseram que a única alternativa foi comprar comida das aeromoças.
A novidade da Gol é para os voos nacionais mais longos, categoria que também cobre o trecho São Paulo-Porto Alegre. A esperança de muitos passageiros é que a decisão de vender comida a bordo possa significar em breve passagens mais baratas. Mas pelo menos por enquanto a equação não é assim tão simples.
A Gol está em um momento de apertar o cinto. No ano passado a empresa teve um prejuízo líquido de mais de R$ 700 milhões e agora a decisão de vender o lanche é apenas uma parte do acerto de contas.
Neste mês, a Gol demitiu 130 funcionários e cortou 90 voos. Na Europa e nos Estados Unidos, algumas empresas aéreas cobram até uma taxa do passageiro que não imprimir em casa o cartão de embarque. Houve tentativa até de cobrar pelo uso do banheiro no avião.
Publicidade