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Nove pessoas são resgatadas de condições similares à escravidão no Pará

Trabalhadores viviam em barracas em condições degradantes no garimpo

Imagem da noticia Nove pessoas são resgatadas de condições similares à escravidão no Pará
local de trabalho dos garimpeiros
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Nove pessoas foram resgatadas de condições análogas à escravidão em operações da Polícia Federal em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.

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Os trabalhadores viviam em barracas em condições degradantes no garimpo. Eles eram obrigados a descer por vários metros de galerias subterrâneas em cabos de corda ou de aço improvisados.

"Tem um risco grave de desmoronamento dessas galerias apesar da entrada da galeria ser reforçada, mas embaixo não existe esse reforço. O motor faz o tracionamento subindo e descendo esses trabalhadores e lá eles instalam o explosivo, tem que instalar o explosivo e depois ainda tem que ainda catar a corda e serem içados", afirmou o delegado da Polícia Federal, Ezequias Martins.

Os trabalhadores foram resgatados pela Polícia Federal numa ação em parceria com o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O garimpo onde eles trabalhavam é ilegal e fica perto do Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, uma unidade de conservação. Outros três garimpos ilegais de cobre, manganês e ouro no sudoeste do pará também foram destruídos.

Os agentes federais usaram explosivos nos locais. Dezenas de maquinários usados na exploração de minério e veículos foram apreendidos. Alguns foram queimados.

Um dono de garimpo em Curionópolis e um gerente de outro perto de Marabá foram presos em flagrante. Eles vão responder por extração ilegal de minério, associação criminosa e crimes ambientais.

"Temos aí crime ambiental, não só o crime de extração e lavra proibida, mas a contaminação de rios, contaminação de solos", conta o delegado.

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