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Caso Emmily: Justiça argentina vai decidir se empresário deve voltar à prisão

Argentino é suspeito de envolvimento na morte da brasileira, que caiu do 6º andar de um prédio

Imagem da noticia Caso Emmily: Justiça argentina vai decidir se empresário deve voltar à prisão
Emily e empresário argentino
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Começou, nesta 2ª feira (22.mai), na Argentina, o julgamento que irá decidir se o empresário Francisco Sáenz Valiente, suspeito de envolvimento na morte da brasileira Emmily Rodrigues Santos Gomes, deve voltar à prisão.

O empresário argentino de 52 anos está em liberdade desde o dia 18 de abril, quando foi solto por "falta de provas". Ele ficou preso preventivamente desde o 30 de março, quando a brasileira de 26 anos caiu do 6º andar de um prédio de luxo, em Buenos Aires.

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Segundo o laudo médico, Emmily consumiu drogas e álcool antes de morrer. O empresário e uma outra brasileira, que estavam no apartamento, afirmam que ela sofreu um surto psicótico e se suicidou.

Além da suspeita de feminicídio, Francisco também pode responder por "facilitação do acesso às drogas". O Ministério Público argentino ainda acrescentou a acusação de "abandono de pessoa". Para os promotores, mesmo que não tenha empurrado a jovem, o empresário não agiu para impedir a queda.

Na saída da audiência, o advogado de defesa negou os crimes. Já Ignácio Trimarco, que defende a família de Emmily, disse ao SBT que a acusação segue mantida.

"Entendemos que houve um ataque sexual e um homicídio, para ocultar esse crime", afirmou o advogado de defesa.

Ao decidir se Francisco Sáenz Valiente deve ou não voltar à prisão preventiva, o tribunal dará um claro sinal sobre a interpretação das novas evidências. O destino do empresário deveria ser conhecido em até 5 dias úteis, porém, devido à complexidade do caso, o tribunal já avisou que pode levar até 10 dias úteis para chegar a uma decisão.

Enquanto o caso não é solucionado, o corpo de Emmily não pode ser levado ao Brasil. "Nós compreendemos que é necessário aguardar em razão das perícias, que podem ser necessárias, mas, a sensação é muito chata. Diante das evidências, das provas, fundamentadas, né? Eu acredito que o resultado será positivo", afirma o pai da vítima, Aristides Gomes.

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