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Jornalismo

Jornalista diz que foi vítima de racismo em evento em Brasília

A acusada foi presa em flagrante, mas pagou fiança de R$ 2.500 e foi liberada

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mulher acusada de racismo
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Uma jornalista afirma ter sido vítima de racismo quando trabalhava num evento, em Brasília. A acusada foi presa em flagrante, mas pagou fiança e foi liberada.

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Um desentendimento, na entrada para um show de samba, culminou em ofensas racistas, segundo a jornalista Luana Gomes contou à polícia. A acusada é a enfermeira Priscila Pereira de Oliveira, de 38 anos, que estava na fila da bilheteria, e pediu para ir ao banheiro, antes de obter o ingresso. Luana, que trabalhava no local, se ofereceu para acompanhá-la. Lá dentro, começaram os xingamentos.

A jornalista fala que, chegando no banheiro, Priscila pegou uma nota de R$ 100 e começou falar que tinha condições de pagar e na volta chamou Luana de "preta desgraçada". 

Outras pessoas que presenciaram a discussão impediram que Priscila deixasse o local antes da chegada da polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, uma testemunha confirmou o ataque racista.

A vítima registrou boletim de ocorrência na polícia, mas aqui na delegacia, a acusada negou a autoria do crime de racismo. Em depoimento, ela alegou que Luana a teria empurrado dentro do banheiro e que, no caminho de volta, reclamou para a jornalista com palavras ofensivas, mas não racistas. Priscila tentou se justificar ainda dizendo que tem "filhas negras". Ela foi autuada por injúria racial e liberada após pagar fiança no valor de R$ 2.500.

Por telefone, conseguimos contato com a acusada, mas ela disse que está abalada e prefere não comentar o caso.

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