Mulher acusa Edi Rock, dos Racionais MCs, de estupro
Rapper nega que tenha cometido crime contra Juliana Thaisa
SBT News
O rapper Edi Rock, integrante do grupo Racionais MCs, usou as redes sociais nesta 3ª feira (21.jun) para rebater as acusações feitas pela terapeuta corporal Juliana Thaisa. Horas antes, ela garantiu ter sido abusada pelo músico, a quem se referiu como "estuprador".
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"Sobre as acusações contra mim nas redes, já foi comprovado na Justiça que é mentira!", publicou Edi Rock em suas contas nas mídias digitais. Nesse sentido, ele se referiu ao fato de o caso, originalmente denunciado por Juliana em maio de 2021, ter sido arquivado pela Polícia Civil de São Paulo.
Com a divulgação de vídeos e fotos do boletim de ocorrência registrado no dia em que a terapeuta afirma ter sido vítima de estupro, Edi Rock deu a entender que irá processar a acusadora. "Os fatos expostos tornaram a narrativa apresentada ilegítima e caluniosa. Meus advogados, cientes, tomaram as medidas cabíveis", publicou.
Salveee família! Sobre as acusações contra mim nas redes, já foi comprovado pela justiça que é MENTIRA!
? Edi Rock (@edirock) June 21, 2022
Os fatos expostos tornaram a narrativa apresentada ilegítima e caluniosa. Meus advogados cientes, tomaram as medidas cabíveis. ??
Atenciosamente: Edivaldo Pereira Alves
Em contato com o SBT News, a equipe de comunicação de Edi Rock afirma que o músico está sendo vítima de três tipos de crime: calúnia, difamação e falsa comunicação de crime. Com isso, ele "tomará medidas jurídicas". A Boggie Naipe, produtora responsável por gerenciar a carreira do grupo Racionais MCs, informou que não irá se posicionar sobre o tema.
A acusação
Por meio de stories divulgados em seu perfil no Instagram, Juliana Thaisa divulgou o que seria a linha do tempo referente ao suposto crime de estupro cometido em 30 de maio de 2021, enquanto, segunda ela, a filha dela dormia no mesmo apartamento. Mostrou mensagens que teria enviado para a irmã logo após o rapper deixar o seu apartamento no bairro da Consolação, região central de São Paulo. Exibiu o boletim de ocorrência e viaturas que teriam ido ao local. Por fim, reclamou do caso ter sido arquivado.
Juliana, que além de terapeuta corporal é doula de parto e oferece curso sobre sexo oral intitulado "Cai de Boca", afirma que o caso em que acusa Edi Rock foi arquivado sem que ela fosse ao menos ouvida. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) garante, no entanto, que colheu os depoimentos das partes envolvidas na acusação.
"O caso foi investigado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher da Capital. A vítima prestou depoimento na delegacia e outras oitivas foram colhidas ao longo do inquérito que foi relatado à Justiça em 30 de setembro de 2021, não retornando mais à unidade para realização de novas diligências", informa a SSP-SP em nota encaminhada ao SBT News. "Após apreciação do Ministério Público, os autos foram arquivados. Detalhes devem ser solicitados ao órgão judicial competente."
A reportagem do não conseguiu, até o fechamento desta reportagem, entrar em contato com a terapeuta corporal Juliana Thaisa.
*Estagiário sob a supervisão da chefia de reportagem do Sistema Brasileiro de Televisão em São Paulo.