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Jornalismo

Guerra na Ucrânia chega ao 20º dia com expectativa de novas negociações

Conflito já causou a destruição de cidades e resultou na fuga de mais de 2,9 milhões de pessoas

Imagem da noticia Guerra na Ucrânia chega ao 20º dia com expectativa de novas negociações
Novos bombardeamentos foram registrados em cidades da Ucrânia | Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia
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O conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia chega ao 20º dia, nesta 3ª feira (15.mar), e deve ser marcado por uma nova rodada de negociações. Segundo o conselheiro presidencial e negociador da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, o encontro virtual iniciado ontem deve ser retomado ainda nesta manhã para discutir as posições específicas de ambos os países. Apesar dos representantes demonstrarem abertura para novos acordos, os políticos afirmam que a comunicação continua complexa.

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Este é o quarto encontro realizado pelos representantes das nações desde o início da guerra. Na última reunião, os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, não avançaram nos acordos para um possível cessar-fogo. Entre as exigências da Rússia está o não ingresso da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), fazendo com que o território permaneça neutro. O governo ucraniano, por outro lado, defende a independência do país.

Mesmo com as expectativas de negociações, os conflitos armados continuam em andamento no território ucraniano. Mais cedo, três bombardeamentos foram registrados na cidade de Kiev e Podilsk, atingindo prédios residenciais. As autoridades informaram que o fogo procedente da explosão já foi controlado, mas que as equipes de socorro seguem no resgate dos moradores.

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Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 2,9 milhões de pessoas já cruzaram a fronteira da Ucrânia para escapar do conflito militar, sendo a metade crianças e adolescentes. A grande maioria busca abrigo em países fronteiriços como Polônia e Hungria, enquanto outros deslocam-se para Eslováquia, Moldávia, Romênia, outras nações europeias e, até mesmo, algumas regiões da Rússia. A entidade estima que, ao final da guerra, mais de 4 milhões de cidadãos estejam em situação de refúgio.

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