Publicidade
Jornalismo

OMS pede US$ 23 bilhões para acabar com a pandemia em 2022

Verba deve ser destinada à compra de vacinas, exames e investimento para pesquisas sobre a covid

Imagem da noticia OMS pede US$ 23 bilhões para acabar com a pandemia em 2022
Iniciativa se deu por conta da rápida disseminação da variante ômicron pelo mundo | Pixabay
• Atualizado em
Publicidade

Uma parceria entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e líderes mundiais, lançada na 3ª feira (8.fev), pede à comunidade internacional o valor de US$ 23 bilhões para conseguir encerrar a pandemia de covid-19 ainda este ano. Denominada como "Acelerador e Acesso às Ferramentas covid-19 (ATC, na sigla em inglês), a iniciativa tem como objetivo destinar a verba arrecadada para compras e distribuição de vacinas, exames e equipamentos de proteção individual em todo o mundo.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Inicialmente, o Plano Estratégico e Orçamento das entidades era fixado em US$ 16 bilhões. Com os US$ 6,5 bilhões adicionais, os analistas esperam que os países de baixa e média renda consigam mais apoio, uma vez que o fornecimento de imunizantes e insumos médicos não é distribuído de forma igualitária. O montante inclui ainda o investimento em pesquisas e avaliação de produtos, além do cobrimento das necessidades básicas da população de nações mais vulneráveis.

Em nota, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que o rápido avanço da variante ômicron aumenta ainda mais a urgência de garantir que ferramentas para combate à covid-19 sejam distribuídas de forma igualitária pelo mundo. "A ciência nos deu as ferramentas para combater a covid-19; se eles forem compartilhados globalmente em solidariedade, podemos acabar com a pandemia como uma emergência de saúde global este ano", disse ele.

+ Descoberta da variante ômicron em animais preocupa população de Nova Iorque

Apesar mais de 4,7 bilhões de testes de covid-19 já terem sido feitos no mundo desde o início da pandemia, apenas cerca de 22 milhões foram administrados em países de baixa renda -- equivalente a 0,4% do total. Ainda segundo dados da OMS, somente 10% da população do grupo de países mais vulneráveis receberam ao menos uma dose da vacina contra a doença.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade