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"Nordeste será um celeiro do Brasil", afirma Tereza Cristina na Câmara

Ministra da Agricultura falou também que ajustes técnicos do acordo Mercosul-UE estão terminando

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Ministra Tereza Cristina fala ao microfone durante audiência na Câmara (Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)
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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, disse acreditar no potencial do nordeste na área agrícola e que desconhece a existência de um desejo por parte da União Europeia (UE) de desfazer o acordo de livre comércio fechado entre o bloco e o Mercosul. As declarações foram feitas nesta 4ª feira (5.mai), durante uma audiência pública com a Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na Câmara dos Deputados.

Nas palavras da ministra, "eu acredito muito que o nordeste vai ser, já é, a nova fronteira [agrícola] do Brasil, assim como foi o MATOPIBA, como foi o centro-oeste, eu acho que a gente tem lá trigo dando excepcionalmente na Chapada do Apodi, outra regiões na Bahia também produzindo trigo, olha a maravilha que é a região lá de Luis Eduardo Magalhães".

"É que o Brasil é muito grande, nós temos aí muitas atividades, e o Ministério da Agricultura quer apoiar a todos, mas infelizmente às vezes nós não temos perna para tudo isso. Mas eu acredito que o nordeste em breve será também um celeiro do Brasil", concluiu.

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Já sobre o acordo Mercosul-UE, em outro momento, Tereza Cristina pontuou: "ele está ainda finalizando a parte de ajustes técnicos do que foi acordado. Esse acordo não foi feito só com o parlamento da União Europeia, esse acordo foi feito lá pelos comissários, vários comissários, cada um na sua área, mas os países todos foram consultados".

Ainda segundo ela, "nós temos que fazer a nossa parte, na hora que o acordo for ratificado, para cumprir o que o Brasil assinou, e os europeus, os estados da União Europeia, têm que fazer a sua parte e cumprir esse acordo".

Plataforma para análise do CAR

A ministra falou também que uma nova plataforma de análise dinamizada do Cadastro Ambiental Rural (CAR) está passando pelos ajustes finais e deverá ser lançada daqui a uma semana ou dez dias. O sistema, de acordo com ela, "é voluntário, os estados que queiram aderir, que não tenham os seus programas autônomos, também podem aderir".

O Cadastro é um registro público eletrônico nacional e obrigatório para todos os imóveis rurais, cujo objetivo é integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais no que fiz respeito à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), entre outras. Segundo Tereza Cristina,  "o grande problema do CAR é que nós não tínhamos as bases para fazer essas análises, então ficava muito difícil, muito subjetivo, e a falta de pessoal também".

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"Então, o que o Ministério da Agricultura fez? Nós compramos as bases de dados, entregamos para quem está fazendo, que é a UFLA [Universidade Federal de Lavras], essa base de dados, então você tem que ter a parte hidrográfica, os mapas hisdrográficos do estado, e também de solo. Para que? Para você ler o Código Forestal".

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