SP esgotaria atendimento à saúde em 22 dias sem medidas de restrição
Internações por Covid-19 subiram 9,1% na última semana e estado bateu recorde no número de pessoas em UTIs
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Com alta no número de internações por coronavírus e sem medidas mais restritivas, o estado de São Paulo poderia atingir o limite e esgotar os recursos de atendimento na saúde em 22 dias. A declaração foi feita por Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (24).
Na ocasião foi anunciado o "toque de restrições", válido das 23h às 5h, medida para conter a circulação de pessoas nesses horários.
Na última semana, a média de novas internações por semana subiu 9,1%, passando de 1.538 para 1.678. Nos últimos 10 dias, mais 660 pacientes foram internados em UTIs dedicadas à Covid-19. O estado registrou recorde histórico de 6.657 pacientes internados e a ocupação dos leitos está em 69%, sendo 69,3% na Grande São Paulo.
Por outro lado, a notificação de casos caiu 9%, atingindo 7.804 novos casos em média, na última semana, ante 8.573. É a terceira semana que o estado observa queda neste índice. O número de óbitos também caiu, passando de 222 mortes diárias para 196; queda de 12%.
O governo paulista credita a alta às aglomerações registradas em semanas anteriores e às novas variantes do coronavírus, que podem ser mais transmissíveis, além de mudanças bruscas nos indicadores de locais que estavam em situações mais tranquilas e, em pouco tempo, viram os índices subirem.
Na ocasião foi anunciado o "toque de restrições", válido das 23h às 5h, medida para conter a circulação de pessoas nesses horários.
Na última semana, a média de novas internações por semana subiu 9,1%, passando de 1.538 para 1.678. Nos últimos 10 dias, mais 660 pacientes foram internados em UTIs dedicadas à Covid-19. O estado registrou recorde histórico de 6.657 pacientes internados e a ocupação dos leitos está em 69%, sendo 69,3% na Grande São Paulo.
Por outro lado, a notificação de casos caiu 9%, atingindo 7.804 novos casos em média, na última semana, ante 8.573. É a terceira semana que o estado observa queda neste índice. O número de óbitos também caiu, passando de 222 mortes diárias para 196; queda de 12%.
O governo paulista credita a alta às aglomerações registradas em semanas anteriores e às novas variantes do coronavírus, que podem ser mais transmissíveis, além de mudanças bruscas nos indicadores de locais que estavam em situações mais tranquilas e, em pouco tempo, viram os índices subirem.
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