"Morre cada vez menos gente", diz Bolsonaro ao defender tratamento precoce
Presidente colocou em dúvida a veracidade de parte das 217 mil mortes por covid-19 no Brasil
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O presidente disse que, hoje, "morre cada vez menos gente por milhão de habitantes" por covid-19, insinuando que a "queda" tem relação com o tratamento precoce.
Bolsonaro relacionou a suposta queda com o "tratamento precoce" defendido pelo governo federal. "Alguma coisa aconteceu. Isso, no meu entender, é a preocupação, é o profissionalismo do médico brasileiro, que busca solução para esse problema. Afinal de contas, muitas doenças não teríamos achado remédio se não fosse o tratamento off-label, fora da bula, feito lá atrás", disse.
Bolsonaro também colocou em dúvida a veracidade de atestados de óbito por covid-19 - segundo ele, muitos laudos de óbitos por covid-19 "são forçados". No boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde o Brasil tem 8.871.393 casos confirmados do novo coronavírus e 217.664 mortes. Foram 627 nas últimas 24 horas.
"Há poucos meses nós éramos o quarto país em mortes por número de habitantes. Hoje somos o vigésimo sexto. Alguma coisa aconteceu. Até que pesem muitos laudos que são forçados, dados como se covid fosse, mas na verdade que não é. Mas vamos supor que todos laudos fossem verdadeiros. No Brasil realmente cada vez mais morre menos gente por milhão de habitantes", afirmou, durante participação virtual em um evento promovido por uma instituição financeira.
Bolsonaro disse ainda que o governo federal "sempre fez sua parte", em relação à crise sanitária no Amazonas, e destacou o papel das Forças Armadas. "Também tivemos uma crise muito grande agora no estado do Amazonas. o governo federal sempre fez a sua parte. De acordo com determinação do STF, demos os meios e materiais para que, na ponta da linha, governadores e prefeitos gerissem a questão da saúde. Mas tivemos uma crise. As Forças Armadas, através em especial da nossa Força Aérea, depois Exército e Marinha também, fez um trabalho excepcional levando oxigêncio para a região amazônica, em especial Manaus", declarou.
No entanto, a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na condução da crise está sendo investigada pelo Supremo Tribunal Federal, por suposta omissão. Entre os pontos do pedido está a informação de que o ministro da Saúde teve conhecimento sobre a crise no Amazonas com antecedência, mas demorou a enviar equipe técnica ao local. Também indica que Pazuello sabia da falta de oxigênio dez dias antes do colapso e aponta que o Ministério da Saúde enviou grandes quantidades do medicamento hidroxicloroquina - que não tem efeito comprovado contra o coronavírus - ao Amazonas.
Bolsonaro relacionou a suposta queda com o "tratamento precoce" defendido pelo governo federal. "Alguma coisa aconteceu. Isso, no meu entender, é a preocupação, é o profissionalismo do médico brasileiro, que busca solução para esse problema. Afinal de contas, muitas doenças não teríamos achado remédio se não fosse o tratamento off-label, fora da bula, feito lá atrás", disse.
Bolsonaro também colocou em dúvida a veracidade de atestados de óbito por covid-19 - segundo ele, muitos laudos de óbitos por covid-19 "são forçados". No boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde o Brasil tem 8.871.393 casos confirmados do novo coronavírus e 217.664 mortes. Foram 627 nas últimas 24 horas.
"Há poucos meses nós éramos o quarto país em mortes por número de habitantes. Hoje somos o vigésimo sexto. Alguma coisa aconteceu. Até que pesem muitos laudos que são forçados, dados como se covid fosse, mas na verdade que não é. Mas vamos supor que todos laudos fossem verdadeiros. No Brasil realmente cada vez mais morre menos gente por milhão de habitantes", afirmou, durante participação virtual em um evento promovido por uma instituição financeira.
Bolsonaro disse ainda que o governo federal "sempre fez sua parte", em relação à crise sanitária no Amazonas, e destacou o papel das Forças Armadas. "Também tivemos uma crise muito grande agora no estado do Amazonas. o governo federal sempre fez a sua parte. De acordo com determinação do STF, demos os meios e materiais para que, na ponta da linha, governadores e prefeitos gerissem a questão da saúde. Mas tivemos uma crise. As Forças Armadas, através em especial da nossa Força Aérea, depois Exército e Marinha também, fez um trabalho excepcional levando oxigêncio para a região amazônica, em especial Manaus", declarou.
No entanto, a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na condução da crise está sendo investigada pelo Supremo Tribunal Federal, por suposta omissão. Entre os pontos do pedido está a informação de que o ministro da Saúde teve conhecimento sobre a crise no Amazonas com antecedência, mas demorou a enviar equipe técnica ao local. Também indica que Pazuello sabia da falta de oxigênio dez dias antes do colapso e aponta que o Ministério da Saúde enviou grandes quantidades do medicamento hidroxicloroquina - que não tem efeito comprovado contra o coronavírus - ao Amazonas.
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