Covid-19: entenda os números alcançados pela CoronaVac
Eficácia, apesar de inferior a de outras vacinas, está dentro do padrão exigido
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Em meio a números e porcentagens ? eles nos acompanham quase a todo instante, seja na eficácia das vindouras vacinas, sejam nos tristes índices de infectados e óbitos ? sobre a pandemia de Covid-19, podemos nos perder ou nos confundir.
Se a eficácia da CoronaVac não chega aos 90% de outros imunizantes, os 50,38% atingidos globalmente e anunciados em coletiva de imprensa na terça-feira (12) pelo Instituto Butantan revelam outros dados para além deste e dos 78% divulgados anteriormente.
De acordo com os resultados clínicos mostrados de forma detalhada, 9.252 voluntários participaram dos testes. Eles foram divididos em grupos: aqueles que receberam a aplicação da CoronaVac e os que receberam placebo, uma substância neutra.
Dos 4.653 voluntários, 7 tiveram casos leves e 78 desenvolveram sintomas muito leves.
No total, 85 pessoas desenvolveram alguma enfermidade de graus diferentes. Isso significa que 1,83 pessoas a cada 100 foram afetadas.
Entre os que desenvolveram sintomas leves, foram 24 voluntários sem o imunizante. Outros 136 tiveram sintomas muito leves. No total, 167 pessoas que receberam o placebo ficaram com sintomas.
Essas 167 pessoas, no universo de voluntários que receberam placebo, dão o número de 3,63 pessoas a cada 100. Isso significa que a cada 100 indivíduos que não tomaram a CoronaVac, 3,63 tiveram sintomas.
Isso significa que que quem toma a vacina tem zero chances de desenvolver sintomas graves ou até mesmo de morrer, já que nenhum voluntário foi hospitalizado. Entre os casos leves e muito leves, a chance é muito pequena.
O Butantan afirmou que, apesar do número ser considerado inferior a de outros imunizantes, o objetivo é vacinar a população e evitar que o sistema de saúde continue internando e, sobretudo, barrar os óbitos por conta da doença.
A vacina desenvolvida pelo instituto utiliza o vírus inativado, como a maioria dos imunizantes já aplicados no país. Não é uma técnica moderna quanto as de outras empresas, mas é segura e facilitadora para o transporte.
Como a CoronaVac, pelos resultados, impede o desenvolvimento de sintomas graves e óbitos, a esperança dos cientistas é que a doença seja controlada, ainda que seja possível desenvolver sintomas leves, mas tratados com medidas mais fáceis e sem a necessidade de hospitalização.
Se a eficácia da CoronaVac não chega aos 90% de outros imunizantes, os 50,38% atingidos globalmente e anunciados em coletiva de imprensa na terça-feira (12) pelo Instituto Butantan revelam outros dados para além deste e dos 78% divulgados anteriormente.
De acordo com os resultados clínicos mostrados de forma detalhada, 9.252 voluntários participaram dos testes. Eles foram divididos em grupos: aqueles que receberam a aplicação da CoronaVac e os que receberam placebo, uma substância neutra.
Entre os que receberam a vacina: 4.653 voluntários
Dos imunizados, nenhum dos que receberam a vacina vieram a óbito ou desenvolveram casos graves ou moderados.Dos 4.653 voluntários, 7 tiveram casos leves e 78 desenvolveram sintomas muito leves.
No total, 85 pessoas desenvolveram alguma enfermidade de graus diferentes. Isso significa que 1,83 pessoas a cada 100 foram afetadas.
Entre os que receberam o placebo: 4.599 voluntários
Desenvolveram casos graves ou moderados 7 pessoas entre os voluntários que receberam placebo. Não foi constatado nenhum evento adverso grave ou óbito.Entre os que desenvolveram sintomas leves, foram 24 voluntários sem o imunizante. Outros 136 tiveram sintomas muito leves. No total, 167 pessoas que receberam o placebo ficaram com sintomas.
Essas 167 pessoas, no universo de voluntários que receberam placebo, dão o número de 3,63 pessoas a cada 100. Isso significa que a cada 100 indivíduos que não tomaram a CoronaVac, 3,63 tiveram sintomas.
Em resumo
A eficácia é resolvida pela relação entre os que tomaram placebo e os que tomaram o imunizante. Portanto, a eficácia de 50,38% foi obtida pela diferença entre aqueles que tomaram placebo (3,63) e os que tiveram a CoronaVac aplicada (1,83).Isso significa que que quem toma a vacina tem zero chances de desenvolver sintomas graves ou até mesmo de morrer, já que nenhum voluntário foi hospitalizado. Entre os casos leves e muito leves, a chance é muito pequena.
O Butantan afirmou que, apesar do número ser considerado inferior a de outros imunizantes, o objetivo é vacinar a população e evitar que o sistema de saúde continue internando e, sobretudo, barrar os óbitos por conta da doença.
A vacina desenvolvida pelo instituto utiliza o vírus inativado, como a maioria dos imunizantes já aplicados no país. Não é uma técnica moderna quanto as de outras empresas, mas é segura e facilitadora para o transporte.
Como a CoronaVac, pelos resultados, impede o desenvolvimento de sintomas graves e óbitos, a esperança dos cientistas é que a doença seja controlada, ainda que seja possível desenvolver sintomas leves, mas tratados com medidas mais fáceis e sem a necessidade de hospitalização.
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