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Covid-19: Remdesivir pode ser altamente eficaz contra o vírus, diz estudo
Pesquisadores analisaram o caso de um homem portador de uma rara doença que apresentou melhoras após receber o medicamento
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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Um estudo publicado na revista científica Nature Communications mostrou que o Remdesivir, um medicamento antiviral, pode ser "altamente eficaz" contra as complicações causadas pelo novo coronavírus. O remédio já havia sido testado contra a Hepatite C e apresentado eficácia em testes in vitro contra a Ebola.
Cientistas da Universidade de Cambridge e do National Health Service (serviço público britânico de saúde) analisaram o caso de um paciente de 31 anos que é portador de uma rara doença que dificulta a produção de anticorpos de forma natural e que teve a covid-19.
Quando se contaminou com o vírus, ele teve sintomas como febre, tosse, náusea e vômitos por mais de 30 dias e teve de receber oxigenação suplementar. Até chegou a ser tratado com hidroxicloroquina e azitromicina, mas não houve melhora em seu quadro clínico e o tratamento foi interrompido no 34º dia.
Os médicos, então, ministraram Remdevisir e observaram uma evolução positiva 36 horas depois. Ele não precisou mais do oxigênio e a inflamação em seu pulmão foi amenizada. No 43º após a infecção, o homem recebeu alta médica.
"A condição incomum de nosso paciente nos deu uma visão rara da eficácia do Remdesivir como tratamento para a infecção por coronavírus. A resposta dramática ao medicamento - em repetidos desafios - sugere que pode ser um tratamento altamente eficaz, pelo menos para alguns pacientes", contou Nicholas Matheson, pesquisador do Instituto de Imunologia Terapêutica e Doenças Infecciosas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
No entanto, uma semana depois, os sintomas retornaram e, no 54º dia depois de contrair o vírus, ele precisou retornar ao hospital para receber oxigenação. Com um novo teste que resultou positivo para a Covid-19, no 61º dia, o paciente foi medicado com Remdesivir por mais dez dias e, no 64º, já não testava positivo para a doença.
Matthew Buckland, pesquisador do Departamento de Imunologia Clínica do serviço público britânico de saúde, disse que os resultados sugerem que os tratamentos deverão ser adaptados de forma individualizada. "A adoção desta abordagem de forma mais ampla poderia esclarecer ainda mais a melhor forma de usar o Remdesivir para benefício clínico ", afirmou ele.
Cientistas da Universidade de Cambridge e do National Health Service (serviço público britânico de saúde) analisaram o caso de um paciente de 31 anos que é portador de uma rara doença que dificulta a produção de anticorpos de forma natural e que teve a covid-19.
Quando se contaminou com o vírus, ele teve sintomas como febre, tosse, náusea e vômitos por mais de 30 dias e teve de receber oxigenação suplementar. Até chegou a ser tratado com hidroxicloroquina e azitromicina, mas não houve melhora em seu quadro clínico e o tratamento foi interrompido no 34º dia.
Os médicos, então, ministraram Remdevisir e observaram uma evolução positiva 36 horas depois. Ele não precisou mais do oxigênio e a inflamação em seu pulmão foi amenizada. No 43º após a infecção, o homem recebeu alta médica.
"A condição incomum de nosso paciente nos deu uma visão rara da eficácia do Remdesivir como tratamento para a infecção por coronavírus. A resposta dramática ao medicamento - em repetidos desafios - sugere que pode ser um tratamento altamente eficaz, pelo menos para alguns pacientes", contou Nicholas Matheson, pesquisador do Instituto de Imunologia Terapêutica e Doenças Infecciosas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
No entanto, uma semana depois, os sintomas retornaram e, no 54º dia depois de contrair o vírus, ele precisou retornar ao hospital para receber oxigenação. Com um novo teste que resultou positivo para a Covid-19, no 61º dia, o paciente foi medicado com Remdesivir por mais dez dias e, no 64º, já não testava positivo para a doença.
Matthew Buckland, pesquisador do Departamento de Imunologia Clínica do serviço público britânico de saúde, disse que os resultados sugerem que os tratamentos deverão ser adaptados de forma individualizada. "A adoção desta abordagem de forma mais ampla poderia esclarecer ainda mais a melhor forma de usar o Remdesivir para benefício clínico ", afirmou ele.
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