Tire dúvidas sobre as vacinas contra o coronavírus
O SBT News selecionou informações importantes sobre os imunizantes da Pfizer/BioNTech, Moderna e Astrazeneca/Oxford
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De que forma as vacinas serão conservadas e armazenadas?
Segundo a Pfizer, os imunizantes devem ser mantidos em uma temperatura de 70 graus negativos e em refrigeradores de fabricação própria, que serão monitorados por GPS. Além disso, cada frasco da vacina contém cinco doses quando diluído e, após ser descongelado, o recipiente só pode ser novamente armazenado em um período de 5 cinco dias.
Armazenamento em containers da vacina Pfizer/BioNTech - Foto: Daniel Roland/AFP
Já a vacina desenvolvida pela Moderna deve ser armazenada em uma temperatura de 20 graus negativos e pode ser mantida durante um mês em clima de uma geladeira comum, diferentemente do imunizante produzido pela concorrente.
A vacina AstraZeneca/Oxford, por sua vez, em temperaturas de refrigeração por até seis meses, o que tornará mais fácil a sua distribuição e armazenamento em grande parte do mundo.
Quantas doses são necessárias para estar imunizado?
As vacinas desenvolvidas pela Pfizer e Moderna requerem somente duas doses. No entanto, o imunizante da Pfizer exige que uma injeção de reforço seja aplicada após três semanas, enquanto a Moderna determina que o complemento seja ministrado quatro semanas depois.
A AstraZeneca/Oxford também demanda duas doses, mas estudos constataram que sua eficácia era mais elevada quando metade da primeira dosagem era aplicada e, um mês depois, a segunda.
Conservação de produtos e insumos das vacinas contra covid Foto: AFP/Tony Karumba - reprodução
Como funcionam as vacinas?
Se aprovadas, a vacinas da Pfizer e Moderna serão as primeiras a utilizar a tecnologia do RNA mensageiro, que faz uso de uma molécula produzida em laboratório a partir da sequência genética do coronavírus, causador da Covid-19. A técnica difere da aplicada nos imunizantes tradicionais, que costumam usar uma versão mais enfraquecida ou morta de um vírus.
A AstraZeneca/Oxford utiliza um vírus inofensivo, causador de um resfriado que normalmente infecta os chimpanzés, para entregar às células do corpo o código genético para a Proteína Spike. Com isso, as células fazem uma réplica e o sistema imunológico aprende a reconhecer o vírus real.
Enfermeira britânica segura seringa com dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. Foto: YUI MOK / AFP
As vacinas são seguras? Quais são os efeitos colaterais?
Até o momento, nenhuma irregularidade foi constatada durante os ensaios. Segundo os laboratórios, o monitoramento intensivo continuará logo após a imunização.
Contudo, a Pfizer relatou que os efeitos colaterais apresentados limitam-se à dor no local da injeção, assim como fadiga, calafrios e febre. Já a Moderna afirma que foram comunicados sintomas como dores musculares e de cabeça.
Já tive o coronavírus. Devo ser vacinado?
De acordo com especialistas, estudos ainda estão sendo realizados para entender quanto tempo dura a imunidade ao coronavírus após uma contaminação ou vacinação. Normalmente, a infecção causa maior resistência à doença. Especialistas norte-americanos recomendam que as pessoas que já foram infectadas pelo vírus não sejam vacinadas até o resultado completo dos estudos.
Segundo a Pfizer, os imunizantes devem ser mantidos em uma temperatura de 70 graus negativos e em refrigeradores de fabricação própria, que serão monitorados por GPS. Além disso, cada frasco da vacina contém cinco doses quando diluído e, após ser descongelado, o recipiente só pode ser novamente armazenado em um período de 5 cinco dias.
Armazenamento em containers da vacina Pfizer/BioNTech - Foto: Daniel Roland/AFP
Já a vacina desenvolvida pela Moderna deve ser armazenada em uma temperatura de 20 graus negativos e pode ser mantida durante um mês em clima de uma geladeira comum, diferentemente do imunizante produzido pela concorrente.
A vacina AstraZeneca/Oxford, por sua vez, em temperaturas de refrigeração por até seis meses, o que tornará mais fácil a sua distribuição e armazenamento em grande parte do mundo.
Quantas doses são necessárias para estar imunizado?
As vacinas desenvolvidas pela Pfizer e Moderna requerem somente duas doses. No entanto, o imunizante da Pfizer exige que uma injeção de reforço seja aplicada após três semanas, enquanto a Moderna determina que o complemento seja ministrado quatro semanas depois.
A AstraZeneca/Oxford também demanda duas doses, mas estudos constataram que sua eficácia era mais elevada quando metade da primeira dosagem era aplicada e, um mês depois, a segunda.
Conservação de produtos e insumos das vacinas contra covid Foto: AFP/Tony Karumba - reprodução
Como funcionam as vacinas?
Se aprovadas, a vacinas da Pfizer e Moderna serão as primeiras a utilizar a tecnologia do RNA mensageiro, que faz uso de uma molécula produzida em laboratório a partir da sequência genética do coronavírus, causador da Covid-19. A técnica difere da aplicada nos imunizantes tradicionais, que costumam usar uma versão mais enfraquecida ou morta de um vírus.
A AstraZeneca/Oxford utiliza um vírus inofensivo, causador de um resfriado que normalmente infecta os chimpanzés, para entregar às células do corpo o código genético para a Proteína Spike. Com isso, as células fazem uma réplica e o sistema imunológico aprende a reconhecer o vírus real.
Enfermeira britânica segura seringa com dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. Foto: YUI MOK / AFP
As vacinas são seguras? Quais são os efeitos colaterais?
Até o momento, nenhuma irregularidade foi constatada durante os ensaios. Segundo os laboratórios, o monitoramento intensivo continuará logo após a imunização.
Contudo, a Pfizer relatou que os efeitos colaterais apresentados limitam-se à dor no local da injeção, assim como fadiga, calafrios e febre. Já a Moderna afirma que foram comunicados sintomas como dores musculares e de cabeça.
Já tive o coronavírus. Devo ser vacinado?
De acordo com especialistas, estudos ainda estão sendo realizados para entender quanto tempo dura a imunidade ao coronavírus após uma contaminação ou vacinação. Normalmente, a infecção causa maior resistência à doença. Especialistas norte-americanos recomendam que as pessoas que já foram infectadas pelo vírus não sejam vacinadas até o resultado completo dos estudos.
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