São Paulo -com Covas e Boulos- e mais 17 capitais vão para o 2º turno
Apenas sete das capitais escolheram nomes às prefeitura ainda na primeira fase das eleições. Pleito no Amapá foi adiado
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Dezoito capitais definirão prefeitos no 2º turno das eleições municipais, no próximo 29 de novembro. Neste domingo (15 nov), eleitores escolheram os nomes que estarão à frente das prefeituras de sete cidades: Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Natal, Campo Grande e Palmas.
Em São Paulo, seguem na disputa o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) contra Guilherme Boulos (Psol). O deputado Celso Russomano (Republicanos), que competia para avançar e chegar ao segundo lugar, foi ultrapassado pela chapa de Boulos, com Luiza Erundina (Psol) como vice.
Nos resultados da votação de 1º turno, realizadas neste domingo (10.nov), com 99,67% das urnas apuradas, Covas tinha 32,85% dos votos válidos contra 20,24% de Boulos.
A terceira posição ficou com Márcio Franca, do PSB, com 13,65%. Depois, vêm Celso Russomanno (Republicanos), com 10,5% e Jilmar Tatto (PT), com 8,55%. Russomanno, candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, chegou a liderar a disputa nas pesquisas eleitorais. Sua fatia de intenções de voto foi derretendo ao longo da campanha, enquanto Covas e Boulos cresciam.
Na capital carioca, chegam ao segundo turno Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos), aliado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). No Recife, dois candidatos de esquerda tentam a vitória: João Campos (PSB) contra Marília Arraes (PT).
Em Porto Alegre, Manuela D'Ávila (PCdoB) avançou no pleito e concorrerá como prefeito contra Sebastião Melo (MDB). Já na capital goiana, disputam o posto Maguito Vilela (MDB), internado há 16 dias em decorrência da Covid-19, e o senador Vanderlan Cardoso (PSD).
Primeiro turno
A capital baiana foi a única cidade que elegeu um novo nome em primeiro turno. Vice do atual prefeito ACM Neto (DEM), o correligionário Bruno Reis venceu a disputa contra major Denice (PT), com 64,2% dos votos válidos. Natal, por sua vez, decidiu pela reeleição de Álvaro Dias (PSDB), que foi escolhido por 56,5% da população.
Em Belo Horizonte, Kalil (PSD) manteve a trajetória divulgada nas pesquisas e foi reeleito com 63,37% das urnas. Na capital paranaense, Rafael Greca (DEM) seguirá na prefeitura por mais quatro anos após ganhar 59,74% dos votos. Do mesmo partido de Greca, Gean também venceu o pleito e continuará prefeito de Florianópolis.
Outros dois prefeitos foram reeleitos ainda na primeira etapa do pleito: em Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), saiu vitorioso com 52,58%; e a tucana Cinthia Ribeiro, em Palmas, que recebeu 36,24% dos votos. Ambos os resultados vêm próximo do havia sido projeto nas pesquisas de intenção de voto.
Devido ao apagão no Amapá, o TSE decidiu adiar as eleições no estado. A falta de energia foi ocasionada por um incêndio em 3 de novembro, em um transformador da subestação de Macapá que causou o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá.
Atraso no resultado
As votações foram encerradas na maioria das cidades às 17h, horário de Brasília. No entanto, devido à falha no supercomputador do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), houve atraso na divulgação dos resultados. Neste ano, a Corte ficou responsável por totalizar os votos. Antes eram os Tribunais Regionais Eleitorais que cumpriam esse papel.
Em coletiva de imprensa, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, não soube explicar a causa da falha. Entretanto, afirmou que a equipe da tecnologia estudará o erro e fará um relatório sobre o ocorrido. O ministro não descartou a possibilidade de voltar a utilizar o sistema antigo e descentralizar os dados eleitorais do tribunal.
"É preciso que entendam que a obsessão do TSE é com a segurança e fidelidade. Essas preocupações estão plenamente atendidas. O que tivemos foi uma demora. Vamos enfrentar o problema que causou a demora, mas não é de repente que se descobriu tudo errado. Teve um problema específico e vamos diagnosticar", ressaltou.
Invasão hacker
Barroso admitiu ainda que a Corte foi alvo de uma tentativa de invasão hacker neste domingo, mas sem sucesso. "Nós estamos ainda apurando essa informação, mas não houve ataque bem-sucedido no dia de hoje, e nós temos muitas razões para supor que essas informações vazadas se refiram a ataques antigos", justificou.
Segundo o magistrado, foram registrados vários acessos simultâneos no site para derrubar o sistema. Contudo, ressaltou que a situação foi "totalmente neutralizada pelo TSE e pelas operadoras de telefonia". Barroso afirmou ainda que eventuais ataques cibernéticos não podem afetar o processo de votação, "porque as urnas não funcionam em rede".
Em São Paulo, seguem na disputa o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) contra Guilherme Boulos (Psol). O deputado Celso Russomano (Republicanos), que competia para avançar e chegar ao segundo lugar, foi ultrapassado pela chapa de Boulos, com Luiza Erundina (Psol) como vice.
Nos resultados da votação de 1º turno, realizadas neste domingo (10.nov), com 99,67% das urnas apuradas, Covas tinha 32,85% dos votos válidos contra 20,24% de Boulos.
A terceira posição ficou com Márcio Franca, do PSB, com 13,65%. Depois, vêm Celso Russomanno (Republicanos), com 10,5% e Jilmar Tatto (PT), com 8,55%. Russomanno, candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, chegou a liderar a disputa nas pesquisas eleitorais. Sua fatia de intenções de voto foi derretendo ao longo da campanha, enquanto Covas e Boulos cresciam.
Na capital carioca, chegam ao segundo turno Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos), aliado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). No Recife, dois candidatos de esquerda tentam a vitória: João Campos (PSB) contra Marília Arraes (PT).
Em Porto Alegre, Manuela D'Ávila (PCdoB) avançou no pleito e concorrerá como prefeito contra Sebastião Melo (MDB). Já na capital goiana, disputam o posto Maguito Vilela (MDB), internado há 16 dias em decorrência da Covid-19, e o senador Vanderlan Cardoso (PSD).
Primeiro turno
A capital baiana foi a única cidade que elegeu um novo nome em primeiro turno. Vice do atual prefeito ACM Neto (DEM), o correligionário Bruno Reis venceu a disputa contra major Denice (PT), com 64,2% dos votos válidos. Natal, por sua vez, decidiu pela reeleição de Álvaro Dias (PSDB), que foi escolhido por 56,5% da população.
Em Belo Horizonte, Kalil (PSD) manteve a trajetória divulgada nas pesquisas e foi reeleito com 63,37% das urnas. Na capital paranaense, Rafael Greca (DEM) seguirá na prefeitura por mais quatro anos após ganhar 59,74% dos votos. Do mesmo partido de Greca, Gean também venceu o pleito e continuará prefeito de Florianópolis.
Outros dois prefeitos foram reeleitos ainda na primeira etapa do pleito: em Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), saiu vitorioso com 52,58%; e a tucana Cinthia Ribeiro, em Palmas, que recebeu 36,24% dos votos. Ambos os resultados vêm próximo do havia sido projeto nas pesquisas de intenção de voto.
Devido ao apagão no Amapá, o TSE decidiu adiar as eleições no estado. A falta de energia foi ocasionada por um incêndio em 3 de novembro, em um transformador da subestação de Macapá que causou o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá.
Atraso no resultado
As votações foram encerradas na maioria das cidades às 17h, horário de Brasília. No entanto, devido à falha no supercomputador do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), houve atraso na divulgação dos resultados. Neste ano, a Corte ficou responsável por totalizar os votos. Antes eram os Tribunais Regionais Eleitorais que cumpriam esse papel.
Em coletiva de imprensa, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, não soube explicar a causa da falha. Entretanto, afirmou que a equipe da tecnologia estudará o erro e fará um relatório sobre o ocorrido. O ministro não descartou a possibilidade de voltar a utilizar o sistema antigo e descentralizar os dados eleitorais do tribunal.
"É preciso que entendam que a obsessão do TSE é com a segurança e fidelidade. Essas preocupações estão plenamente atendidas. O que tivemos foi uma demora. Vamos enfrentar o problema que causou a demora, mas não é de repente que se descobriu tudo errado. Teve um problema específico e vamos diagnosticar", ressaltou.
Invasão hacker
Barroso admitiu ainda que a Corte foi alvo de uma tentativa de invasão hacker neste domingo, mas sem sucesso. "Nós estamos ainda apurando essa informação, mas não houve ataque bem-sucedido no dia de hoje, e nós temos muitas razões para supor que essas informações vazadas se refiram a ataques antigos", justificou.
Segundo o magistrado, foram registrados vários acessos simultâneos no site para derrubar o sistema. Contudo, ressaltou que a situação foi "totalmente neutralizada pelo TSE e pelas operadoras de telefonia". Barroso afirmou ainda que eventuais ataques cibernéticos não podem afetar o processo de votação, "porque as urnas não funcionam em rede".
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