Governo de SP considera "acertado" modelo de contenção da Covid-19
Declaração foi feita em comparação com o lockdown adotado na Europa, que vê uma forte segunda onda: "SP adotou modelo de gestão e convivência com a pandemia"
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Enquanto o hemisfério norte vê explodir os casos de Covid-19, em uma "segunda onda" do vírus nos Estados Unidos e na Europa, o alerta no Brasil já está aceso.
Para o governo de São Paulo, a solução encontrada para conter o avanço do coronavírus foi considerada "acertada" em comparação com o lockdown completo adotado em muitos países europeus.
"O modelo de lockdown em alguns países teve efeito imediato no curto prazo, mas com a retomada da pandemia está difícil de sustentar. O modelo do Plano São Paulo não era um plano de retomada, mas de gestão e convivência com a pandemia", afirmou Patrícia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (28).
Em São Paulo, que concentra aproximadamente 20% de todos os 5,39 milhões de casos do Brasil, a preocupação com a "segunda onda" entrou no radar das autoridades, ainda que os índices sejam os menores em meses. Se o Estado fosse um país, estaria entre os 10 mais afetados.
O Secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, disse que o estado foi "econômico" na redução de leitos com a baixa nos índices observados nas últimas semanas, e que é possível "um platô a um nível mais baixo" no lugar de uma "segunda onda".
Citando a situação da França, que vê os casos se espalharem no país, ao contrário de meses anteriores que tinham registros em menos cidades, o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, João Gabbardo, disse que os franceses encontrarão mais dificuldades, já que o sistema de saúde não é centralizado como o brasileiro. "As pessoas morriam sem ter leito de UTI, sem respirador. Agora terão que transportar os pacientes a grandes distâncias para chegar nos grandes hospitais", afirmou.
A França possui aproximadamente 67 milhões de habitantes, com 1,279 milhões de casos. O Estado de São Paulo tem uma população de 44 milhões, com 1,103 milhões de confirmações para Covid-19. Em relação a óbitos, são 35.820 franceses mortos, e 39.007 paulistas.
Para o governo de São Paulo, a solução encontrada para conter o avanço do coronavírus foi considerada "acertada" em comparação com o lockdown completo adotado em muitos países europeus.
"O modelo de lockdown em alguns países teve efeito imediato no curto prazo, mas com a retomada da pandemia está difícil de sustentar. O modelo do Plano São Paulo não era um plano de retomada, mas de gestão e convivência com a pandemia", afirmou Patrícia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (28).
Em São Paulo, que concentra aproximadamente 20% de todos os 5,39 milhões de casos do Brasil, a preocupação com a "segunda onda" entrou no radar das autoridades, ainda que os índices sejam os menores em meses. Se o Estado fosse um país, estaria entre os 10 mais afetados.
O Secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, disse que o estado foi "econômico" na redução de leitos com a baixa nos índices observados nas últimas semanas, e que é possível "um platô a um nível mais baixo" no lugar de uma "segunda onda".
Citando a situação da França, que vê os casos se espalharem no país, ao contrário de meses anteriores que tinham registros em menos cidades, o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, João Gabbardo, disse que os franceses encontrarão mais dificuldades, já que o sistema de saúde não é centralizado como o brasileiro. "As pessoas morriam sem ter leito de UTI, sem respirador. Agora terão que transportar os pacientes a grandes distâncias para chegar nos grandes hospitais", afirmou.
A França possui aproximadamente 67 milhões de habitantes, com 1,279 milhões de casos. O Estado de São Paulo tem uma população de 44 milhões, com 1,103 milhões de confirmações para Covid-19. Em relação a óbitos, são 35.820 franceses mortos, e 39.007 paulistas.
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